Black Friday: assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

As vantagens e desvantagens de comprar peças usadas

Com a chegada do seguro popular, já há mercado oficial de itens de segunda mão. Eles são mais baratos, mas têm garantia menor e precisam ter selo oficial

Por Fernando Miragaya
Atualizado em 11 Maio 2021, 11h31 - Publicado em 15 dez 2017, 13h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Centro de recuperação de peças: com procedência legal
    Centro de recuperação de peças: com procedência legal (Divulgação/Internet)

    A regulamentação do Seguro Auto Popular e das autopeças recondicionadas abriu um novo mercado no Brasil, mas trouxe a reboque receios e inseguranças para o cliente.

    Quais itens reaproveitados podem ser usados e como ter certeza da procedência são algumas das dúvidas que pairam no ar.

    O diretor de segurança veicular da AEA, Marcio Azuma, esclarece as principais incertezas sobre esses componentes recondicionados.

    Preço é tudo?

    Obviamente o principal atrativo dessas peças está nos valores cobrados, de 35% a 50% mais baixos que os dos similares zero-km. Se o carro tem mais de quatro anos de uso e está fora da garantia, o custo-benefício compensa, uma vez que o veículo também já está desvalorizado.

    Para quem optou pelo seguro popular, fique atento ao que o contrato prevê. As apólices dessa modalidade são de 30% a 50% mais baratas que as do seguro tradicional porque, entre outras coisas, preveem o uso de peças seminovas ou genéricas (estas são novas, mas de fabricação independente).

    Continua após a publicidade

    Se a seguradora der a opção da genérica similiar à original, dê preferência a ela, pois oferece a vantagem de ser um item zero-km.

    Desvantagens 

    Tenha em mente que peça recondicionada é de segunda mão e, em geral, não tem garantia extensa. E, por mais que tenha sido reparada e possua certificado de procedência, tende a ter vida útil menor.

    “No desenvolvimento de vários componentes, são feitos testes de durabilidade que simulam as intempéries. No caso de peças recuperadas, não sabemos o uso passado”, explica Azuma.

    A3 e Mobi - Longa Duração
    Revisão da revisão: toda manutenção é vistoriada (Acervo/Quatro Rodas)

    Olho na etiqueta

    Veja se há o selo previsto na Resolução 611 do Contran, de maio de 2016, que regulamentou o desmanche dos carros. Ela exige que a peça tenha “gravação indelével, de forma a permitir a rastreabilidade de todas as etapas do processo de desmontagem”.

    Continua após a publicidade

    Assim, deve haver a etiqueta com código de barras, brasão e símbolo do estado de origem e QR Code, pelo qual o cliente, por um aplicativo, verifica a procedência da peça.

    O selo deve ter ainda a descrição da peça e sua classificação por cores: verde (automóvel e comercial leve), azul (ônibus), vermelho (caminhão) e laranja (moto). E guarde as notas fiscais.

    “Para veículos que utilizarem peças usadas via seguro, deve-se ter a lista dos itens utilizados, pois é assegurado, em cláusula, que eles são provenientes de estabelecimentos segundo a legislação”, diz Azuma.

    Segurança

    A resolução do Contran proíbe a utilização de peças de segurança recuperadas. Itens como freios, amortecedores (e até volantes com airbags), entre outros que incidem diretamente na segurança veicular, não podem ser usados nos consertos quando reaproveitados.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou
    ou ainda

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.