Black Friday: assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Governo volta a discutir imposto importação e cotas para carros elétricos

Marcas tradicionais têm se incomodado com as chinesas, que estão liderando as vendas entre carros elétricos e híbridos

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 nov 2023, 11h30
BYD Seal
 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Continua após publicidade

A invasão das marcas chinesas tem incomodado as fabricantes já estabelecidas no mercado brasileiro, que vêm buscando maneiras de barrar as novatas orientais. Isso inclui a pressão para que o governo federal retome a cobrança de imposto de 35% sobre a importação de híbridos e elétricos.

Quatro Rodas está nos Canais do WhatsApp; clique e participe!

O governo já sinalizou que poderá retomar a cobrança, suspensa desde 2015, mas teria recuado em vincular a volta do imposto à nova fase do Rota 2030, no fim de setembro. O assunto seguiria em estudo, mas para ser tratado no futuro.

 

O assunto estaria voltando à pauta na Câmara de Comércio Exterior (Camex), de acordo com reportagem da CNN. Existe uma perspectiva que uma nova alíquota de imposto para carros elétricos tenha vigência a partir de 1° de dezembro.

Continua após a publicidade
Caoa Chery iCar
Caoa Chery iCar (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Existiria, inclusive, um consenso para que o aumento dos impostos seja gradual, ano após ano, até retornar à alíquota original de 35% em 2026. Marcas com fábrica no Brasil teriam cotas para importação de carros elétricos com o imposto de importação zerado, mas o tamanho dessas cotas diminuiria até ter fim em 2026.

Por trás dessa movimentação de cobrança de impostos, defendida por grande parte das marcas com fábricas instaladas no Brasil (a General Motors se posicionou abertamente contra isso), está um sentimento de ameaça.

Governo volta a discutir imposto importação e cotas para carros elétricos
BYD Dolphin (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Não é por acaso: as chinesas têm dominado o mercado de carros eletrificados no Brasil com modelos e preços atraentes. A BYD assumiu a liderança entre as vendas que somam elétricos e híbridos, no mês de setembro.

Continua após a publicidade

À frente da Toyota, que emplacou 1.741 Corolla e Corolla Cross híbridos, a BYD teve 2.137 carros emplacados, considerando um número maior de modelos, que inclui D1, Dolphin, Yuan, Tan, Han, Seal e Song.

Haval
GWM Haval H6 foi o híbrido mais vendido do Brasil durante o mês de setembro (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Entre os elétricos, a BYD tem 70% de todas as vendas do país. Sozinho, o Dolphin atingiu 1.036 unidades comercializadas. Foi o mais vendido do país no mês, à frente de Yuan Plus (145 unidades), Volvo XC40 (75) e BYD Seal (68). Considerando apenas os híbridos, a Toyota segue líder, somando Corolla sedã e SUV. No entanto, o GWM Haval H6, com suas versões HEV, PHEV e GT, ocupou o posto de híbrido mais vendido do Brasil em setembro.

Mas não apenas de BYD e GWM é feita a ofensiva chinesa: a Seres já iniciou as vendas online dos SUVs 3 e 5 e, para 2024, já estão confirmadas as estreias de Omoda e Jaecoo por aqui. Pertencentes à Chery, elas terão operação independente da Caoa e modelos a combustão, híbridos e elétricos. Omoda e Jaecoo também pensam em produção nacional, o que GWM e BYD já têm confirmado. No final, ainda sem artifícios para conter as chinesas, as marcas tradicionais precisam se mexer. E quem ganha com isso é o consumidor.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou
ou ainda

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.