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Guia de Usados: Nissan Sentra é sedã para quem compra carro por metro

Espaçoso e recheado, sedã médio é uma das melhores opções para quem busca boa relação entre espaço e custo de aquisição

Por Felipe Bitu
Atualizado em 16 ago 2019, 17h46 - Publicado em 13 ago 2019, 07h00
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  • Com 4,62 m, ele tem o mesmo tamanho de um Corolla (Acervo/Quatro Rodas)

    O Nissan Sentra de sétima geração chegou ao Brasil no final de 2013 como boa alternativa aos líderes Civic e Corolla. Importado do México, assumiu de vez a personalidade de tiozão, cativando pelo bom nível de equipamentos de série.

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    Começando pelo porte: são 4,62 metros de comprimento e 2,70 entre os eixos, que o tornam bem parecido ao Altima, sedã de categoria superior.

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    A versão de maior sucesso é a intermediária, SV, com câmbio CVT, ar automático bizona e piloto automático, tudo bem abaixo dos concorrentes.

    A top, SL, também é popular, com seis airbags (frontais, laterais e de cortina), bancos de couro, rodas de aro 17 com pneus 205/50, teto solar, faróis com acendimento automático, sensores de estacionamento e câmera de ré com tela de 5,3 polegadas no painel.

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    A versão S é a mais acessível e até 2016 tinha só câmbio manual de seis marchas.

    Entre os principais equipamentos, estão o banco traseiro bipartido, volante multifuncional revestido de couro (com ajuste de altura e distância), faróis de neblina, chave presencial, rodas aro 16 de liga, computador de bordo e sistema Isofix para cadeirinhas de bebê.

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    Sob o capô de todas as versões está o motor Nissan MR 2.0 de 140 cv (gasolina ou etanol) sem tanquinho de partida a frio. Empurra bem seus 1.360 kg, cinco adultos e toda a bagagem do porta-malas de 503 litros.

    Porta-malas leva 503 litros, 33 a mais do que o sedã médio da Toyota (Acervo/Quatro Rodas)

    O modelo 2015 acrescentou bancos de couro na versão intermediária, SV, e o teto solar entrou para a lista de opcionais da SL.

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    Controle de tração foi a principal novidade do modelo 2016, que adicionou a requintada série especial Unique, com acabamento interno em tons claros de cinza e bege.

    O Sentra foi reestilizado em 2017: perdeu o câmbio manual e adotou sensor de estacionamento, retrovisor eletrocrômico, faróis com acendimento automático e som com tela de 5 polegadas desde a versão básica, S.

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    A SV recebeu central multimídia, câmera de ré e rodas aro 17.

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    Destaque para a topo de linha, SL, com teto solar, som Bose, seis airbags, banco do motorista elétrico e pacote de segurança Safety Shield.

    Para decepção dos entusiastas, não houve alteração na mecânica: o Sentra continuou andando menos e gastando mais que os principais concorrentes.

    O sucesso do Sentra se deu em função da relação custo/benefício, embora ele ainda não conserve o mesmo valor de revenda dos patrícios Civic e Corolla.

    O fato de ser importado do México dificulta a pronta entrega de algumas peças, cuja espera pode ultrapassar 30 dias. Ainda assim vale a pena verificar se o carro continua coberto pela garantia de três anos.

    Onde o bicho pega

    (Acervo/Quatro Rodas)

    Câmbio CVT: o nível do fluido NS-3 deve ser verificado a cada 20.000 km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro, com troca completa aos 100.000 km. O problema é que a caixa Jatco não dispõe de vareta de medição, o que exige uma ferramenta específica.

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    Motor: defeito crônico abordado na seção Autodefesa: o eletroventilador passa a funcionar de maneira intermitente ou deixa de funcionar, submetendo o motor a risco de superaquecimento. A solução depende da troca ou recondicionamento da peça.

    Suspensão: tradicional (McPherson à frente e eixo de torção atrás), ela é notória pelo excesso de ruídos. O item mais criticado é o amortecedor, que perde a pressão de funcionamento antes do tempo.

    Faróis: alteração corriqueira no Sentra é a substituição das lâmpadas originais por conjuntos de leds. Verifique se a modificação foi feita e, em caso positivo, se o conjunto instalado se enquadra nos limites de luminosidade estipulados em lei: na pior das hipóteses é garantia de multa.

    Central multimídia: é comum ver as versões mais simples, S e SV, equipadas com uma central multimídia instalada fora das concessionárias. Certifique-se de que a instalação foi bem-feita para não comprometer a garantia de três anos oferecida pelo fabricante.

    A voz do dono

    O que eu adoro: “Supera Civic e Corolla em conforto, espaço, porta-malas e itens de série: é muito mais carro por bem menos dinheiro. Outro item que agrada muito é o baixo consumo rodoviário: este sedã familiar é um estradeiro nato.”

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    O que eu odeio: “O consumo urbano é alto, as peças de reposição nem sempre são encontradas nas concessionárias e a liquidez entre os usados não é das melhores. Apesar de robusto, ainda deixa a desejar comparado ao Toyota Corolla.”

    Nós dissemos

    Abril de 2014 (Acervo/Quatro Rodas)

    Abril de 2014: “O Sentra está em sua melhor forma (…), ganhou elegância ao assumir o conservadorismo e passou a vir com uma generosa lista de equipamentos. (…) Vale ressaltar a facilidade de uso do sistema de entretenimento, que requer poucas operações para inserir um destino no navegador ou parear um smartphone.”

    Pense também em um…

    Mitsubishi Lancer (Acervo/Quatro Rodas)

    Mitsubishi Lancer: o sedã mudou desde 2012 e figura hoje entre as opções mais baratas do segmento. Tem motor 2.0 de 160 cv (um dos mais potentes do setor), suspensão traseira multilink e um câmbio CVT entre os opcionais. O modelo 2015 passou a ser fabricado no Brasil, o que ajudou na oferta das peças de reposição.

    Preço médio dos usados* (Tabela KBB Brasil)

    Modelo 2014 2015 2016 2017 2018
    2.0 S Manual 43.983 46.273 48.338
    2.0 S CVT 64.334 70.356
    2.0 SV CVT 45.587 50.103 55.420 68.244 77.277
    2.0 SL CVT 49.912 54.129 57.038 74.816 85.067

    *Valores em reais calculados pela KBB Brasil, para a compra pelo particular

    Preço médio das peças

    Peças Original Paralelo
    Para-choque dianteiro R$ 1.288 R$ 560
    Farol (cada um) R$ 2.670 R$ 1.600
    Disco de freio (par dianteiro) R$ 762 R$ 900
    Amortecedores (os quatro) R$ 2.618 R$ 4.220
    Pastilhas de freio (par dianteiro) R$ 943 R$ 300
    Embreagem (kit completo) R$ 2.162 R$ 900

     

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