Como fica a taxa de compressão dos motores com a utilização da nova gasolina? – Geraldo Jaskiw, São Paulo (SP)
Segundo o engenheiro químico Eduardo Buarque de Alcazar, analista sênior de produtos e marcas da BR, a nova especificação da gasolina abre caminho para que montadoras possam trabalhar com desenhos de motores mais eficientes, incluindo elementos como injeção direta e turboalimentação.
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E também pode ser considerada a possibilidade de aumento na taxa de compressão dos projetos futuros. Nos motores que já estão circulando não é possível alteração de taxa de compressão, que é algo definido pelo projeto do motor.
O combustível teve a octanagem fixada em 92 RON a partir de 3 de agosto. A gasolina brasileira tinha octanagem medida em IAD, uma média entre os métodos RON e MON (veja mais abaixo). Até então, o nosso combustível já tinha 92 RON, mas essa agora passa a ser a medida oficial.
Mas é importante observar que em alguns casos essa nova especificação irá assegurar a operação com a eficiência máxima do projeto original que poderia estar sendo limitada pelo uso de algumas gasolinas de menor densidade ou menor octanagem (RON).
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