Black Friday: assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Por que carros híbridos têm rodas com desenho mais ‘fechado’?

Desenho e tamanho das rodas e calotas não são puramente estéticos e também influenciam no consumo do veículo

Por Leonardo Barboza
Atualizado em 18 fev 2022, 10h22 - Publicado em 18 fev 2022, 10h21
Toyota Prius
Rodas para eletrificados têm visual característico (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Continua após publicidade
Por que os veículos híbridos ou elétricos geralmente utilizam rodas de liga leve com o seu desenho mais fechado?

Rodrigo Reinert, Curitiba (PR)

Quem responde é o engenheiro Ricardo Takahira, da SAE Brasil: “Ligas leves nem tanto, mas com certeza pneus mais estreitos e silenciosos, pois a rumorosidade nesses veículos é muito mais percebida pelo baixo ou nenhum ruído, senão aquele gerado pela própria rodagem do pneu.

Assine a Quatro Rodas a partir de R$ 9,90

Além da característica de alto torque e resposta rápida dos motores elétricos. Como o uso do freio é também menor por causa da frenagem regenerativa, não há necessidade de grandes aberturas e ventilação de disco e pastilhas ou lona do tambor de freio, podendo as rodas e calotas serem mais fechadas com outros resultados estéticos”.

O Toyota Prius, por exemplo, era vendido no Brasil com rodas de liga leve cobertas por uma calota, cuja função primária é aerodinâmica.

Continua após a publicidade
Roda Prius
As calotas do Prius são posicionadas sobre os aros de liga-leve (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Elas são projetadas para reduzir a turbulência provocada pelas rodas com o veículo em movimento, ajudando a melhorar a eficiência aerodinâmica do Prius e, com isso, reduzir o consumo de combustível.

Refrigeração x visual

Para desenvolver rodas de automóveis é preciso resolver uma equação complexa. O conjunto precisa ser leve, permitir a boa ventilação do freio, aguentar os impactos do solo e, ainda por cima, ser bonita.

Continua após a publicidade

Aros muito fechados, como as icônicas Orbital do Volkswagen Gol GTS, não teriam espaço em veículos modernos de alta performance, sobretudo os que possuem freios enormes — caso da maioria dos SUVs superesportivos.

Por outro lado, as rodas enormes tão desejadas pelo time de design e marketing das fabricantes provocam longos debates com a equipe de engenharia. O problema é que aros grandes, além de caros, também são mais pesados e exigem pneus de perfil menor.

Isso afeta diretamente a dinâmica do carro, e pode prejudicar o conforto do veículo. Por esse motivo, por exemplo, a GM limitou por muito tempo a 15 polegadas o tamanho da roda de Onix, Cobalt e Spin.

Continua após a publicidade

Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.

Edição 754
Edição 754 (Arte/Quatro Rodas)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou
ou ainda

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.