O Rio de Janeiro foi o primeiro Estado brasileiro a adotar as novas placas no padrão Mercosul, que serão padronizadas entre todos os países do bloco.
Por enquanto a troca para veículos já emplacados será gradual, mas o objetivo final é que toda a frota do Brasil adote o novo padrão nos próximos anos.
Além do novo visual, uma das principais diferenças da nova placa está na sequência alfanumérica. O sistema, com três letras e quatro números (AAA-0000) será substituído pelo de quatro letras e três números (AAA0A00).
Para entender como ficará a migração para quem já tem o carro emplacado, QUATRO RODAS entrou em contato com o Denatran, via Ministério das Cidades.
O órgão explicou como será a troca de placas – que, por enquanto, só é obrigatória em casos específicos e somente no Rio de Janeiro.
A placa nova manterá todas as letras da antiga, o primeiro e os dois últimos números. O segundo número será trocado por uma letra, de acordo com a seguinte tabela de conversão:
Como é | Como ficará |
0 | A |
1 | B |
2 | C |
3 | D |
4 | E |
5 | F |
6 | G |
7 | H |
8 | I |
9 | J |
Como exemplo, tomemos a placa QUA-1960. Na migração o número “9” será substituído por um “J”, ficando QUA1J60.
Já na sequência favorita de muito fã do Série 3, a BMW-0000 irá ficar BMW0A00.
A má notícia para quem busca uma nova placa ou fugir de um dia específico do rodízio veicular é que todos os caracteres que forem mantidos não poderão ser trocados.
Enquanto essa fase de transição acontecer pode ocorrer uma situação inusitada. Um carro emplacado a partir de terça (11/09) no Rio de Janeiro com a nova placa que eventualmente for transferido para outro Estado, como Santa Catarina, receberá a placa antiga.
E quando este Estado migrar para o novo sistema, este veículo terá novamente que trocar de placa.