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Usado do mês: Ford Fusion tem força e espaço, mas detalhes exigem cuidado

O sedã mexicano é uma das melhores opções para quem busca um bom custo/benefício devido ao espaço interno, conforto e nível de equipamentos

Por Felipe Bitu
Atualizado em 2 dez 2019, 11h56 - Publicado em 2 dez 2019, 08h00
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  • Automóvel Fusion Hybrid, da Ford, que participou do teste da revista Quatro Rodas. (Acervo/Quatro Rodas)

    Mesmo sendo mexicano, o Fusion é um dos maiores sucessos da Ford no Brasil. O sedã médio/grande sempre se destacou no segmento pelo conforto, desempenho e nível de equipamentos, superando rivais como Hyundai Azera, Toyota Camry e VW Passat.

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    Estreou no fim de 2012 com o Titanium 2.0 AWD e logo teve fila de espera. Por isso é o mais procurado: o acabamento interno é comparado ao trio Audi, BMW e Mercedes, em que teto solar, chave presencial e freio de mão e banco elétrico são obrigatórios.

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    O espaço também é acima da média: os 2,85 m entre os eixos garantem conforto de sobra para cinco e o porta-malas comporta 514 litros.

    O motor 2.0 EcoBoost traz turbo e injeção direta que rendem 234 cv e 37,3 mkgf, transmitidos por uma tração integral: vai de 0 a 100 km/h em baixos 7,4 s. O consumo é comedido frente ao desempenho: 7,9 km/l de gasolina na cidade e 11,1 km/l na estrada.

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    A mais barata (e menos popular) é a versão SE 2.5 16V Flex. O motor Duratec aspirado tem comando de admissão variável com 175/167 cv. Vai de 0 a 100 km/h em 10,7 s e faz 7,3 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada (etanol).

    Traz câmbio automático de seis marchas, suspensões bem acertadas (McPherson à frente e multilink atrás) e nível de equipamentos é bem atraente: oito airbags, bancos de couro, rodas aro 17, central multimídia Sync, ar digital bizona, piloto automático e controle de estabilidade.

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    Automóvel Fusion Hybrid, da Ford, que participou do teste da revista Quatro Rodas. (Acervo/Quatro Rodas)

    Entre elas há a Titanium 2.0 com tração dianteira, que traz a mais borboletas para trocas manuais, Isofix, controles de tração e estabilidade, piloto automático, câmera de ré, sensor de ponto cego, assistente de mudança de faixa, monitor de pressão dos pneus e rodas de 18 polegadas.

    Levemente reestilizado, o modelo 2017 trouxe o SEL 2.0 EcoBoost, com start-stop, eletrônica recalibrada e nova turbina twin scroll, que fez ir de 234 cv para 248 cv. Já a central é a Sync 3 (tela de 8 polegadas e CarPlay/Android Auto).

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    Todas as versões ganham rodas aro 18 e grade com abertura ativa. A Titanium 2.0 se diferencia pelo som Sony de 12 alto-falantes, sensores de farol e chuva, banco do passageiro com ajuste elétrico e aerofólio.

    A 2.0 AWD agrega piloto automático adaptativo, frenagem de emergência e teto solar de série.

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    Quem roda muito e não tem medo de ousar deve considerar a Titanium 2.0 Hybrid, com dois motores (combustão e elétrico) que somam 190 cv.

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    É um campeão de economia com 21,3 km/l na cidade e 16,2 km/l na estrada, mas é preciso considerar o porta-malas reduzido (de 514 para 392 litros) e a vida útil das baterias.

    Onde o bicho pega

    Interior do automóvel Fusion Hybrid, da Ford, que participou do teste da revista Quatro Rodas. (Acervo/Quatro Rodas)

    Câmbio automático: A caixa 6F35 requer a troca do fluido a cada 240.000 km, mas verifique se o filtro não está saturado, o que provoca queda de pressão hidráulica e danos nos discos de embreagem. Em casos extremos, a falha de lubrificação danifica a carcaça e as buchas do eixo de saída, constatados por vazamentos.

    Injeção direta: Marcha lenta irregular, falhas no funcionamento, aumento no consumo e queda no desempenho são sintomas de pressão insuficiente na linha de combustível. Em geral, o problema está no sensor da linha de baixa pressão.

    Suspensão: Devido ao porte, o Fusion não raro apresenta desgaste em amortecedores, batentes, buchas e bieletas. Se as peças estiverem comprometidas, é melhor desistir do negócio ou pedir um grande desconto.

    Teto solar: Infiltrações são provocadas por falha na vedação ou obstrução nos drenos de escoamento e evidenciadas por manchas na persiana e no forro do teto. Sinais de oxidação e estalos na abertura e fechamento indicam que o componente precisa de uma revisão completa.

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    Recalls: Foram cinco chamados: reclinador dos bancos dianteiros, módulo do sistema de segurança e trinco das portas (modelo 2013), caixa de direção (modelos 2013 a 2014) e pré-tensionadores dos cintos dianteiros (modelos 2013 a 2016).

    Preço médio dos usados

    (Valores em reais calculados pela KBB Brasil para a compra pelo particular)

    Modelo 2013 2014 2015 2016 2017 2018
    SE 2.5 16V FLEX 58.602 63.004 65.566 68.404 89.865 94.618
    SEL 2.0 16V TURBO 95.716 107.433
    TITANIUM 2.0 16V TURBO 66.962 68.415 75.085 88.567 105.658 117.182
    TITANIUM 2.0 16V TURBO AWD 68.961 70.255 81.792 96.964 108.504 125.247
    TITANIUM 2.0 16V HYBRID 77.903 85.449 93.923 103.463 124.917 132.603

    Preços das peças

    Peças Original Paralelo
    Para-choque dianteiro R$ 4.670 R$ 4.600
    Farol (cada lado) R$ 5.576 R$ 1.150
    Pastilhas de freio (jogo dianteiro) R$ 230 R$ 390
    Disco de freio (par) R$ 150 R$ 283
    Amortecedores (o jogo) R$ 2.600 R$ 2.446

    A voz do dono

    Nome: Henrique Muniz de Carvalho

    Idade: 43 anos

    Profissão: empresário

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    Cidade: Belo Horizonte (MG)

    O que eu adoro: “Estilo atual mesmo após vários anos. Um típico sedã americano com muito espaço e um motorzão para ninguém botar defeito. O consumo é baixo considerando o peso e o desempenho excepcional.”

    O que eu odeio:

    “Estilo atual mesmo após vários anos. Um típico sedã americano com muito espaço e um motorzão para ninguém botar defeito. O consumo é baixo considerando o peso e o desempenho excepcional.”

    Nós dissemos

    Em outubro de 2012, o veículo foi testado por QUATRO RODAS (Acervo/Quatro Rodas)

    Outubro de 2012 “O painel usa materiais suaves, acolchoados e sem brilho, para refletir o mínimo possível no para-brisa. (…) O espaço é acima da média. Até o quinto passageiro não tem do que reclamar, pois o túnel no piso não é alto e o teto deixa espaço para a cabeça de quem tem mais de 1,80 m. (…) A suspensão também é confortável, mas sem exageros.

    Pense também em um…

    Camry XLE V6, modelo 2006 da Toyota, testado pela revista Quatro Rodas. (Acervo/Quatro Rodas)

    Toyota Camry A sétima geração (2012-17) é uma escolha mais discreta para quem quer conforto, potência e confiabilidade. Tem um V6 3.5 de 277 cv com comandos de válvulas e coletor de admissão variáveis. O perfil maduro dos donos facilita a procura: é comum achar um Camry pouco rodado e bem cuidado – suas peças são facilmente encontradas.

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