Como é o carro elétrico da Honda que se parece com um Lamborghini?

A Honda já iniciou sua resposta aos carros chineses. Após anunciar uma nova submarca de carros elétricos, batizada de Ye e criada especificamente para a China, a japonesa teve detalhes do primeiro modelo da nova linha, o SUV S7, revelados pelo ministério da indústria chinês e pela própria marca. A Honda planeja o lançamento de dez carros elétricos na China até 2027.

Previsto para chegar às lojas chinesas no final de 2024, o Honda Ye S7 é um SUV elétrico com porte semelhante ao de um Jeep Commander, com 4,75 metros de comprimento, 1,93 m de largura, 1,63 m de altura e 2,93 m de entre-eixos – esta última medida consideravelmente maior que a do Jeep, que tem 2,79 m. Em exemplos menos comuns, são números próximos de Mustang Mach-E e Tesla Model Y.

O desenho do SUV mescla elementos que remetem a outras marcas. Na dianteira, os faróis com três pontas lembram um Lamborghini (como o Revuelto), assim como os vincos bem marcados do capô. A lateral tem superfícies limpas, maçanetas embutidas e retrovisores digitais, por câmeras, como no Audi Q8 e-tron.

A traseira, por sua vez, traz à mente os modelos mais recentes da Cadillac, com lanternas verticais – apesar da barra horizontal na base do vidro. Apesar de ser uma submarca, o “H” da Honda ainda aparece nos Ye.

A cabine do S7 é bastante minimalista, com poucos comandos, uma grande central multimídia e um quadro de instrumentos discreto. O restante do painel aparenta ter bom acabamento com mistura de materiais e iluminação ambiente.

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Não apenas os modelos serão exclusivos para a China, mas a plataforma, dedicada a elétricos, também foi desenvolvida no país. Junto a isso, o S7 terá duas opções de motorização.

A versão de entrada será equipada com motor único traseiro (ou seja, a tração é traseira) de 272 cv, enquanto a mais cara terá um motor extra na dianteira (caracterizando tração integral), que somará mais 204 cv. A potência combinada não foi divulgada. mas é possível que seja a soma de 476 cv.

Ainda não há informações oficiais sobre as capacidades das baterias e, tampouco, sobre autonomia. Porém, dados vazados anteriormente dão conta de que será uma bateria de íons de lítio da CATL, capaz de entregar um alcance projetado de mais de 500 km (no ciclo chinês).