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Itália impões medidas para diminuir volume de carros elétricos chineses

Italia se junta a França em tomada de medidas que potencializem as produções locais de carros elétricos

Por Rafael Sommadossi
Atualizado em 29 mar 2024, 18h24 - Publicado em 1 mar 2024, 18h00
Fiat 500 E
Fiat 500e (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Pouco tempo após a Comissão Europeia expressar preocupações sobre a crescente produção de Veículos Elétricos (EVs) naturais da China no mercado europeu, a Itália está considerando a implementação de regras semelhantes às propostas pela França. Estas regras têm como objetivo limitar a venda de carros elétricos chineses.

A Itália está avaliando regras que poderiam desencorajar a comercialização de carros elétricos chineses, especialmente aqueles que são produzidos em fábricas que dependem, em sua maioria, da eletricidade gerada a partir do carvão. Essas possíveis medidas, caso adotadas, permitiriam à Itália, assim como à França, contornar as regras de concorrência da União Europeia que proíbem a preferência por produtores locais.

São Paulo ainda não tem desconto estadual de IPVA, mas a capital oferece incentivo
(Divulgação/BYD)

A França já propôs regras semelhantes que oferecem incentivos com base na quantidade de energia utilizada na fabricação e transporte dos carros elétricos, como no tipo de bateria que o veículo utiliza. A justificativa para tais regras é reduzir o impacto ambiental da produção e transporte desses veículos, incentivando práticas mais sustentáveis. A França argumenta que suas regras são legais de acordo com as leis da Organização Mundial do Comércio, que permitem isenções por razões de saúde e questões ambientais.

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Se a Itália seguir o exemplo da França, essas medidas fariam parte de um plano mais amplo para proteger e desenvolver a indústria automobilística local. Relatórios indicam que o governo italiano está pressionando a Stellantis a aumentar sua produção para 1 milhão de veículos anualmente.

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fiat 500
(Fiat/Divulgação)

Essa decisão italiana não é apoiada na União Europeia. O ministro dos transportes alemão, Volker Wissing, expressou sua oposição a políticas que poderiam afetar os elétricos chineses com tarifas. Ele enfatizou a importância da competitividade na produção de veículos elétricos alemães para os mercados globais.

GWM Ora 03 Copacabana
GWM Ora 03 Copacabana (Divulgação/GWM)
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