Kia Niro híbrido chega ao Brasil mais potente e caro que o Corolla Cross
SUV combina um motor 1.6 a outro elétrico que, juntos, entregam até 141 cv - 19 a mais do que no rival da Toyota
Embora ensaiasse a vinda do modelo ao Brasil desde 2018, a Kia esperou pela segunda geração do Niro para vendê-lo por aqui. E ele, enfim, chegou: com vendas confirmadas para começarem na primeira semana de outubro, o SUV híbrido parte de R$ 204.990.
O preço acima diz respeito à versão de entrada, EX, que fica acima dos R$ 200.290 cobrados na mesma data pelo Toyota Corolla Cross XRV híbrido, mas abaixo dos R$ 208.390 pedidos pela versão mais cara do SUV da Toyota, a XRX. Já a configuração topo de linha do Niro, a SX Prestige, começa em R$ 239.990, abaixo apenas dos R$ 349.990 cobrados pelo Jeep Compass 4xe.
A Kia não divulgou, até o momento, os pacotes de equipamentos e itens de aparência de cada uma das versões. Porém, ele deverá ter uma lista semelhante à do “irmão” Sportage, como piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência, faróis e lanternas de LED, monitoramento de pontos cegos, câmera 360° e alerta de tráfego cruzado.
Diferentemente do Sportage, porém, o Niro é um híbrido convencional e combina um motor 1.6 de 106 cv e 14,6 kgfm a outro elétrico, de 45 cv e 18 kgfm. Juntos, os motores entregam até 141 cv e 27 kgfm, e são acompanhados de um câmbio automático de seis marchas. No Corolla Cross, são 122 cv de potência combinada.
Ousado ou ‘diferentão’?
Além do conjunto híbrido mais potente que o do Corolla Cross, o Kia Niro deverá ter outro argumento de vendas: a aparência. Isso porque o SUV tem desenho fora dos padrões, começando pela dianteira, com grandes faróis em posição baixa e uma enorme abertura central.
A traseira do Niro é ainda mais polêmica, com lanternas esguias e posicionadas nas laterais, formando um conjunto com uma faixa preta no perfil. Outras luzes, como ré e seta, ficam no para-choque.
Por outro lado, esqueça toda essa ousadia no interior do modelo, com linhas predominantemente horizontais e poucos comandos físicos. O quadro de instrumentos e a central multimídia formam um conjunto “flutuante” de grandes telas.