Novo BMW X1 está mais bonito, tem versão elétrica e vem ao Brasil
Ao menos na Europa a variedade é grande: tem opções a gasolina, diesel, híbridas, híbridas-leve e a inédita elétrica
Ao contrário da Mercedes-Benz, que busca afastar esteticamente seus elétricos de suas versões originais a combustão, a BMW tem se movimentado para deixar as configurações cada vez mais parecidas. Prova disso é a nova geração do BMW X1, que já está confirmada para chegar ao Brasil (possivelmente com produção nacional) e segue à risca o inédito SUV elétrico iX1.
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Fomos enganados achando que o iX1 (que já teve imagens vazadas antes da divulgação oficial), apenas daria pistas de como seria o novo X1. Na verdade, os modelos são idênticos – com diferenças ainda menores do que as vistas entre os novos Série 7 e i7.
O modelo a combustão mantém os faróis espichados e de formato mais arredondado, assim como a grade mais quadrada em relação à geração passada. O para-choque dianteiro tem peças plásticas que sobem em direção aos faróis.
Na traseira, o para-choque do novo BMW X1 repete o tema da dianteira. As lanternas têm formato clássico de um legítimo BMW e o vidro é pronunciado. De lado, as rodas podem variar entre 17 e 20 polegadas. Na prática, as diferenças estéticas ficam para detalhes azuis no elétrico.
Por falar em dimensões, o SUV cresceu em relação ao anterior. Agora são 4,5 metros de comprimento (5,3 cm a mais), 1,84 m de largura (2,4 cm a mais) e 1,64 m de altura (4,4 cm a mais). A medida entre-eixos aumentou em 2,2 cm e chega a 2,69 metros, enquanto o porta-malas, de 540 litros, tem 35 litros a mais.
Por dentro, X1 e iX1 ganham painel mais moderno, com saídas de ar em posições fora do comum e acabamento em um novo patamar. O destaque fica para o conjunto curvo de telas, uma com 12,3 e outra com 14,8 polegadas.
Gasolina, diesel e eletricidade
Na Europa, a nova geração do SUV será oferecida sete opções mecânicas. Para quem não abre mão da combustão, o BMW X1 2023 terá dois motores a gasolina e outros dois a diesel, sempre com câmbio de dupla embreagem e sete marchas.
A versão de entrada sDrive18i será equipada com motor 1.5 turbo de três cilindros a gasolina, com 136 cv e 23,5 kgfm. Segundo a marca, ele vai de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos.
Também a gasolina existe a versão xDrive23i, que combina um 2.0 turbo de quatro cilindros a um sistema elétrico de 48V, resultando assim em um conjunto híbrido leve. São 217 cv e 36,7 kgfm, capazes de levar o modelo de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos.
As nomenclaturas são quase as mesmas nas versões a diesel: sDrive18d e xDrive23d. Ambas, porém, utilizam o mesmo motor 2.0 turbodiesel, que trabalha sozinho na primeira configuração e entrega 150 cv e 36,7 kgfm. Na segunda, tem o auxílio de um sistema híbrido leve de 48V, elevando os dados para 210 cv e 40,8 kgfm.
Depois destas, estão as configurações híbridas plug-in, que combinam um motor a combustão (não especificado) a outro elétrico que necessita ser recarregado em corrente elétrica. A primeira, xDrive25e, entrega 245 cv, enquanto a topo de linha, xDrive30e, soma 326 cv.
Por fim, a variante elétrica iX1 será oferecida em versão única, a xDrive30. São dois motores elétricos, um em cada eixo, que rendem juntos 313 cv e 50,4 kgfm. Segundo a BMW, a aceleração de 0 a 100 km/h leva 5,7 segundos – a velocidade máxima é limitada a 180 km/h.