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Passageiros estão transformando táxis autônomos em ‘motéis ambulantes’

Com sucesso dos carros autônomos na Califórnia, passageiros estão aproveitando as viagens sem motoristas para atos calorosos de afeto

Por Eduardo Passos
11 ago 2023, 21h02
Cruise AV
O "ninho do amor" pode ser até mesmo um Chevrolet Cruise de operação autônoma (Divulgação/Chevrolet)
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Com a operação de carros autônomos cada vez mais popular em São Francisco, Califórnia, os usuários vêm descobrindo coisas novas para se fazer em um táxi sem motorista. E obviamente o amor é uma opção.

O jornal The San Francisco Standard verificou diversos relatos de moradores que, durante uma corrida nos “robotáxis” da Cruise, subsidiária da General Motors, aproveitaram para “namorar”. É o caso do homem identificado como Alex, que afirma ter tido seis experiências românticas diferentes a bordo dos autônomos, indo de beijos mais explícitos ao ato sexual completo.

Um deles foi com a jovem identificada como Megan, que relatou ter embarcado no veículo usando apenas um roupão. “Entramos e fomos direto ao ponto, nos beijando (…). Eu disse a ele que estava sem calcinha e daí fomos”, contou ao Standard.

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Equipamentos robustos dão confiança suficiente para que os carros da Cruise funcionem como táxis autônomos em alguns locais dos EUA
Equipamentos robustos dão confiança suficiente para que os carros da Cruise funcionem como táxis autônomos em alguns locais dos EUA (Divulgação/Cruise)

O homem destacou que começou tímido, mas logo ganhou confiança na tecnologia e se sente cada vez mais à vontade para expressar seu amor a bordo de um carro sem motorista. Alex destaca que a energia gasta pelos ocupantes fez com que os vidros ficassem completamente embaçados, de modo que, mesmo se um motorista humano fosse liberal, seria impossível seguir viagem dessa maneira.

Curiosamente, as empresas que operam veículos autônomos em São Francisco parecem não ter calculado corretamente o limite da criatividade humana; desse modo, não há regras que proíbem, explicitamente, a prática sexual em suas unidades. No caso da Waymo, por exemplo, pede-se apenas que “coisas que deixem os outros desconfortáveis” sejam evitadas.

As companhias, entretanto, filmam o interior de seus carros, e há inteligência artificial capaz de detectar o comportamento dos passageiros e, se necessário, até interromper a corrida.

Enquanto isso, um estudo de 2018 parece cada vez mais profético: há 5 anos, pesquisadores das universidades de Oxford e Surrey previram que a popularização dos carros autônomos aumentaria bastante a prática sexual durante viagens automotivas. Parece que acertaram.

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