Era setembro de 2023 a Audi anunciou que faria a maior ruptura entre os nomes dos seus carros. Não precisou nem de um ano para isso. pois a marca já começou a colocar a nova estratégia em prática com o lançamento do novo A5, que substitui o A4 como conhecemos até então. É que, em breve, o A4 se tornará elétrico.
Entenda melhor, nos próximos parágrafos, essas novidades que “aposentarão” até o RS6.
A mudança consiste em ter as linhas pares (A4, A6, Q4, Q6 e Q8) sempre como elétricos e, as ímpares (como A3, A5, A7, Q3, Q5 e Q7), sempre com motores a combustão. Na época, a marca disse que encontrou nesse o melhor caminho para simplificar a sua linha de modelos que, sejamos sinceros, é bastante confusa.
Depois do Audi A5 se consolidar como um modelo a combustão, o novo A6, próximo lançamento da marca, será sempre elétrico. Neste caso, quem quiser um modelo médio-grande a combustão, deverá olhar para o A7.
Quem também deverá passar por mudanças em breve é o Q8, que atualmente tem a versão elétrica e-tron, mas também uma versão a combustão, que foi lançada primeiro e sairá de linha ao final de sua geração.
Para a Audi, essa é uma estratégia que facilitará a identificação de seus modelos elétricos e a combustão, já que o sobrenome e-tron, utilizado até agora, ficará mais discreto. É o mesmo caminho tomado pelas plaquetas TFSI e TDI, que perderam espaço.
“No futuro, o A6 será claramente um carro elétrico. Será o A6 E-tron, como o Q6 E-tron, mas se alguém disser ‘este é o Q6’, você sabe que é o carro elétrico a bateria. Você não precisa usar o emblema E-tron ou o emblema TFSI/TDI”, disse Oliver Hoffmann, chefe técnico da Audi.
Assim, algumas substituições naturais terão de ser acontecer para manter alguns legados vivos, como é o caso da tradição do A4 a combustão, que será herdada pelo A5. O mesmo vale para os esportivos RS4 e RS6, que virarão, respectivamente, RS5 e RS7.
No caso dos esportivos, vale lembrar que RS5 e RS7 já existem, mas em formato de sedãs. Isso mudará e eles passarão a ser peruas – ao menos por enquanto não há informações sobre variantes de três volumes nas próximas gerações dos modelos. Porém, vale uma observação. Também não se sabe ainda sobre a possibilidade de, com isso, RS4 e RS6 serem transformados em esportivos elétricos. Por que não?