Porsche Cayenne Turbo E-Hybrid é o SUV mais potente da história da marca
Apesar de ser o Cayenne mais potente da história, ele fica atrás da versão Turbo GT na aceleração de 0 a 100 km/h
O Porsche Cayenne Turbo como conhecemos até então, não existe mais – e isso passa longe de ser ruim. Antes puramente a combustão, o modelo agora é híbrido plug-in e substitui, de uma só vez, as versões Turbo e Turbo S E-Hybrid, esta última que já se aproveitava de uma combinação eletrificada. Mais do que isso, ele conquista o status de Cayenne mais potente da história.
Agora chamado de Cayenne Turbo E-Hybrid, o SUV (que pode ter a carroceria convencional ou a cupê) combina o motor V8 4.0 biturbo de 599 cv de potência a um elétrico de 176 cv, alimentado por uma bateria de 25,9 kWh instalada sob o porta-malas. Juntos, eles entregam 739 cv de potência e 96,8 kgfm de torque.
A Porsche não declara, até o momento, o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h do modelo sem o pacote opcional GT Package. Com ele, o SUV pode ir de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 305 km/h. A autonomia no modo puramente elétrico é de até 83 quilômetros.
Ou seja, embora seja o Cayenne mais potente da história, a versão Turbo E-Hybrid segue com desempenho inferior ao da configuração mais extrema, a Turbo GT, que passa por diversas modificações para ser um SUV superesportivo preparado para as pistas. Neste caso, com 659 cv, a aceleração do Turbo GT até os 100 km/h é feita em 3,3 segundos, com os mesmos 305 km/h de máxima.
De volta ao Turbo E-Hybrid, há um conjunto com suspensão pneumática adaptativa com controles de níveis de compressão e descompressão dos amortecedores, como no 911 GT3 RS. Isso permite que o SUV transite entre ajustes sensíveis de conforto ou esportividade. Vetorização de torque e eixo traseiro direcional também estão presentes.
O pacote GT Package (abaixo), dito há pouco, dá um tom mais esportivo ao SUV com itens trazidos do Turbo GT, incluindo suspensão e controles eletrônicos. A altura em relação ao solo é reduzida em 10 milímetros, há novos rolamentos de pivôs dianteiros para reduzir a curvatura do eixo, a direção ganha novo ajuste e os freios são de cerâmica.
Outros itens funcionais, mas com efeitos visuais, são adicionados, como o teto em fibra de carbono, escape de titânio com saídas duplas centrais, molduras da base da carroceria em preto, rodas escurecidas, difusor traseiro em carbono e placas laterais de carbono no aerofólio.