Se no Brasil a Stellantis se prepara para introduzir suas plataformas eletrificadas Bio-Hybrid em todas as suas três fábricas no Brasil, nos EUA a montadora até começou a divulgar seus novos planos para a mobilidade elétrica.
A estratégia chamada Pro-One e envolve veículos comerciais, principalmente da Ram. A ideia é introduzir quatro novas picapes eletrificadas, além de uma van de transporte grande que promete ter recursos modernos para “aumentar a eficiência dos motoristas”.
Já sobre as picapes, a primeira delas, muito provavelmente, será uma que ja conhecemos. Trata-se da Ram1500 REV, que será lançada em 2024 e terá 654 cv, bateria se 229 kWh e mais de 800 km de autonomia.
Ainda não há detalhes sobre os outros modelos, mas a Stellantis confirmou que uma será movida a hidrogênio. Sobre as outras duas pouco foi falado, mas é possível que uma delas seja a 1500 REV XR, uma variação da 1500 elétrica com um extensor de alcance.
Já a última, pelo o que foi indicado em um teaser, deve ser um modelo de porte menor destinado ao México. Lembrando que a menor picape da Ram atualmente é a brasileiríssima Rampage. Estaria ela ganhando uma irmã mexicana híbrida?
O novo plano de eletrificação também se estende ao continente europeu. Por lá, a Stellantis usará suas marcas locais para renovar totalmente sua linha de vans. Os anúncios serão feitos no próximo dia 23 e a montadora prometeu uma “segunda geração de trens de força de emissão zero, uma opção a hidrogênio e um sistema de assistência autônoma topo de linha”.
Com o novo plano Pro One, a Stellantis também mira outras formas de conseguir faturar com suas vans e utilitários. A ideia é oferecer serviços como monitorização de manutenção, coaching de condução ecológica e software de gestão de tarefas/cargas às empresas e frotistas. Com isso, o conglomerado estima que pode faturar até 5,2 bilhões de euros, ou 27,8 bilhões de reais.
Essa nova investida tem como base o crescimento do segmento. A Stellantis afirma vender cerca de 1,6 milhões de veículos comerciais anualmente e a meta é dobrar esse valor até 2030.