PEÇAS | ORIGINAL | PARALELO |
Para-choque (dianteiro) | 705 | 550 |
Farol completo (cada um) | 1.399 | 950 |
Pastilha de freio (par dianteiro) | 259 | 150 |
Disco de freio (par dianteiro) | 399 | 315 |
Amortecedores (jogo) | 976 | 950 |
Primeiro Peugeot 208 é compacto com teto solar até mais econômico que 1.0
Ainda moderno, o antigo Peugeot 208 usado conquista pelo desenho, pelos equipamentos de série e pela alta eficiência do motor 1.2
O segmento dos hatches compactos continua sendo uma das mais disputadas do mercado. É o habitat do Peugeot 208, que há dez anos cativa sua clientela pelo estilo singular, acabamento caprichado e uma boa dose de desempenho e equipamentos.
Isso também vale para a primeira geração, que por muito tempo teve a versão Active com motor 1.5 8V flex de 93/89 cv como versão de maior sucesso.
Ágil, é rápido nas acelerações e retomadas, ainda traz duplo airbag, ABS, cinto de três pontos para todos, lanternas com leds, direção elétrica e computador de bordo.
Logo acima há o Peugeot 208 Active Pack, que adiciona faróis de neblina, rodas de liga, espelhos elétricos, volante de couro e central com Bluetooth e tela touch. São os mesmos itens da versão Allure, que se diferencia pelo teto panorâmico.
Peugeot 208 automático
O câmbio automático sequencial AL4 de quatro marchas também fez sucesso, sempre com o motor 1.6 16V de 122/ 115 cv – o automático de seis marchas só foi lançado na linha 2018. Até 2014 foi exclusivo da versão top, 208 Griffe, caracterizada por rodas de liga aro 16, luzes diurnas de led (DRL), ar digital bizona, sensores de faróis, chuva e de ré e piloto automático.
Todas as versões do Peugeot 208 agradam pelo quadro de instrumentos elevado, espaço adequado a quatro adultos (graças aos 2,54 m de entre-eixos) e 285 litros de porta-malas.
Integrante da frota de Longa Duração, o 208 encarou bem o desafio de rodar 60.000 km, merecendo ressalvas apenas nos componentes da suspensão.
Peugeot 208 1.2 PureTech
A linha 2017 do Peugeot 208 trouxe uma grade mais robusta e lanternas com máscara negra. A central recebeu espelhamento para celular e o motor 1.5 saiu de linha para dar lugar ao econômico 1.2 12V PureTech, de três cilindros de, 90/84 cv. É tão econômico quanto os 1.0 três cilindros da época.
Em nossos testes, o consumo do Peugeot 208 1.2 foi de 12,5 km/l na cidade e 17,2 km/l na estrada, com gasolina. Sem referência em relação ao antigo 208 1.5 – testado sob o padrão anterior de QUATRO RODAS, que era 100% de etanol –, a comparação recai sobre os também tricilindros Fox (14,2/18,5 km/l), Ka (11,5/15,6 km/l) e HB20 (12/17,5 km/l). Aqui, o mérito do 208 é ainda maior, pois é o único da turma acima de 1.0.
Se fez bonito nas provas de consumo, nas de desempenho o 208 1.2 ficou devendo: com gasolina, ele cumpriu o 0 a 100 km/h em 17,2 s, ante 15,9 s do Fox, 15,3 s do Ka e 17,1 s do HB20.
Com exceção do Active, todas as versões ganharam airbags laterais.
Peugeot 208 GT
Quem gosta de acelerar não deve se iludir com o 208 Sport 1.6 Flex 16V. Desempenho, só no 208 GT, com o 1.6 THP flex e o câmbio manual de seis marchas. São 173 cv para ir de 0 a 100 km/h em 8,2 s e 218 km/h de máxima. Ainda tem seis airbags, rodas aro 17, suspensão recalibrada e freios a disco nas quatro rodas.
O câmbio automático de seis marchas estreou apenas em agosto de 2017, já como linha 2018. Esse câmbio é menos problemático e está sempre combinado ao motor 1.6 aspirado. Na prática, é o conjunto que ainda é usado pela segunda geração do Peugeot 208 sem ter problemas.
O maior problema do Peugeot 208 é a fama construídas por autorizadas que, muitas vezes, eram incapazes de seguir seu plano de manutenção.
Mas é inegável que também elas progrediram, com uma nova política de revisões a preços fixos, mão de obra mais barata para veículos fora da garantia de três anos e baixo custo das peças de reposição.
Problemas e defeitos do Peugeot 208
Câmbio automático – A transmissão de quatro marchas (AL4) requer cuidados: verifique se não está travada em terceira marcha (modo de segurança), se funciona sem trancos, retenção indevida de marchas ou avisos de erro no painel. O fluido deve ser trocado a cada 80.000 km.
Turbo – Negligência na manutenção do motor 1.6 THP pode resultar em excesso de fumaça em marcha lenta ou no intervalo entre as trocas de marcha. Pode indicar uma turbina danificada ou no fim de vida útil, reparo que vai de R$ 3.000 a R$ 6.500.
Suspensão – É o ponto mais criticado do modelo: verifique se não há indícios de vazamento nos amortecedores e danos em itens como buchas de bandeja, batentes e bieletas, facilmente identificados em ruas de piso irregular.
Freios – As versões com transmissão automática são conhecidas pelo elevado desgaste dos freios. A boa notícia é que esses discos e pastilhas são encontrados a bons preços tanto na rede autorizada quanto no mercado paralelo.
Recalls – Foram três convocações para veículos fabricados entre maio de 2013 e outubro de 2015. Envolvem buchas dos braços da suspensão dianteira, rebites nos braços da suspensão dianteira e chicote elétrico do limpador de para-brisa.
A voz do dono
- Nome: Fillipe Vivas
- profissão: engenhero civil
- Cidade: Lauro de Freitas (BA)
O que eu adoro – “O que mais agrada é o baixo consumo do motor 1.2, realmente econômico. É um carro bonito e bem equipado: piloto automático, ar-condicionado digital de duas zonas e teto panorâmico fazem a diferença.”
O que eu odeio – “Falta fôlego ao motor em baixas rotações. A suspensão é frágil e transmite as irregularidades do piso. O pós-venda não chega a ser ruim, mas é preciso brigar para que o serviço seja satisfatório.”
Preços dos Peugeot 208 usados (KBB)
MODELO | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 |
Active/Active Pack 1.5 Flex 8V | R$ 35.505 | R$ 37.523 |
R$ 38.195
|
– | – | – | – | – |
Active 1.2 Flex 12V | – | – | – |
R$ 40.703
|
R$ 42.181
|
R$ 44.356
|
R$ 47.446
|
R$ 51.061
|
Allure 1.5 Flex 8V | R$ 35.414 | R$ 36.367 |
R$ 39.147
|
R$ 44.099
|
– | – | – | – |
Allure 1.2 Flex 12V | – | – | – |
R$ 46.234
|
R$ 47.347
|
R$ 52.127
|
R$ 55.078
|
R$ 61.329
|
Griffe 1.6 Flex 16V manual | R$ 36.419 |
R$ 39.686
|
R$ 47.167
|
R$ 52.628
|
– | – | – | – |
Griffe 1.6 Flex 16V automático | R$ 42.634 | R$ 45.118 |
R$ 46.563
|
R$ 52.928
|
R$ 61.101 |
R$ 63.786
|
R$ 66.909
|
R$ 71.518
|
Active 1.6 Flex 16V automático | – | – |
R$ 41.707
|
– | – | – | – | – |
GT 1.6 THP | – |
R$ 44.565
|
R$ 46.229
|
R$ 52.080
|
R$ 63.080 | R$ 66.606 | R$ 67.952 | R$ 71.427 |
Preço das peças do Peugeot 208
Nós dissemos
Abril de 2013 – “O 208 supera seu antecessor sob diversos aspectos. A começar pelo porte – ele é 10 cm maior no comprimento e no entre–eixos. (…) O painel de instrumentos obriga o motorista a olhar para os mostradores por cima do volante e não através do aro, como de costume. (…) A direção elétrica é direta e precisa, com respostas rápidas.”
Teste de Pista (com gasolina)
Aceleração de 0 a 100 km/h | 17,2 s |
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Aceleração de 0 a 1.000 m | 38 s – 136 km/h |
Retomada de 40 a 80 km/h (em 3ª) | 9,5 s |
Retomada de 60 a 100 km/h (em 4ª) | 13,7 s |
Retomada de 80 a 120 km/h (em 5ª) | 22,6 s |
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0 | 16,2 / 31,3 / 72,6 m |
Consumo urbano | 12,5 km/l |
Consumo rodoviário | 17,2 km/l |
Preço | R$ 54.990 |
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Motor | flex, diant., transv., 3 cil., 1.199 cm3, 12V, 90/84 cv a 5.750 rpm, 13/12,2 mkgf a 2.750 rpm |
Câmbio | manual, 5 marchas, tração dianteira |
Suspensão | McPherson (diant.) / eixo de torção (tras.) |
Freios | discos sólidos (diant) / tambor (tras.) |
Direção | elétrica, 11,2 m (diâm. giro) |
Rodas e pneus | liga leve, 195/60 R15 |
Dimensões | comprimento, 397,5 cm; altura, 147,2 cm; largura, 170,2 cm; entre-eixos, 254,1 cm |
Equipamentos de série | ar dual zone, teto solar, central multimídia, sensor de estacionamento |