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Honda Fit usado ainda agrada muita gente e custa menos que carro 1.0 novo

Mesmo fora de linha, o Honda Fit ainda é uma excelente opção para quem procura um carro usado confiável, espaçoso e bom de mercado

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 set 2023, 23h09
HondaFit
Versões equipadas com bancos modulares são as mais procuradas (Marco de Bari/Quatro Rodas)
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Veterano no mercado brasileiro, o Honda Fit chegou à terceira geração no primeiro semestre de 2014 (já como modelo 2015), mantendo as virtudes que fizeram dele um campeão na preferência de um público bem variado.

Maior que seu antecessor, o Fit de terceira geração ficou 10 cm mais longo e consideravelmente mais espaçoso em razão do acréscimo de 3 cm entre os eixos e do redimensionamento da suspensão traseira. O volume no porta-malas caiu de 384 para 363 litros.

Fit EXL 1.5 modelo 2014 da Honda, testado pela revista Quatro Rodas.
O estilo compacto e recortado ainda não sente o peso da idade (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Todas as versões têm motor 1,5 litro e sistema i-VTEC de sincronização e abertura de válvulas, que resultam em 115/116 cv (gasolina/etanol), bem adequados para os cerca de 1.100 kg do hatch. Há versões com câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT.

Fit
Interior do Fit EXL 1.5 modelo 2014 da Honda, testado pela revista Quatro Rodas. (Marco de Bari/Quatro Rodas)

A versão de maior sucesso é a LX, com câmbio CVT (de série a partir do modelo 2018), banco do motorista com regulagem de altura, rodas de liga leve aro 15, retrovisores elétricos na cor da carroceria e o valorizado sistema de bancos modulares ULT. Volante multifuncional e painel com iluminação azul e branca entraram para a lista de série no modelo 2016.

Motoristas mais atentos perceberão o fim do efeito quadro a quadro quando o volante é ajustado

Logo atrás vem a versão EX, sempre com câmbio CVT ao lado de equipamentos como central multimídia (5”), Bluetooth, câmera de ré, faróis de neblina, rodas de 16”, chave canivete, volante multifuncional e com ajuste de altura. Ficou mais sofisticado em 2016, com o mesmo painel azul da EXL, espelhos retrovisores com piscas e volante revestido de couro.

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Espaço para pernas e cabeça dos ocupantes traseiros é satisfatória
Espaço para pernas e cabeça dos ocupantes traseiros é satisfatória (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A topo EXL se destaca pela oferta de airbags laterais, piloto automático, bancos de couro e para-brisa degradê. A partir de 2017, houve oferta de uma nova central (7”) e airbags do tipo cortina.

Modularidade dos bancos traseiros é a maior arma do Fit
Modularidade dos bancos traseiros, chamado de sistema ULT, é a maior arma do Fit (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Evite a versão de entrada DX, sem o sistema ULT. É facilmente identificada pelo interior franciscano com plástico fosco no console central, espelhos retrovisores na cor preta e rodas de aço com calotas.

Versão EXL tem faróis de led com DRL incorporado
Honda Fit 2018 (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Para-choque agora evita danos à tampa
Segue a hegemonia do Fit, categoria das minivans (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Levemente reestilizado, o modelo 2018 marcou a chegada do controle de estabilidade, do assistente de partida e das luzes de frenagem de emergência para todas as versões. Surge também a versão Personal, voltada ao público PcD. A partir de 2019, todas as versões passam a contar com luzes diurnas de led.

Independentemente da versão, o fato é que o Fit manteve sua valorização no mercado de usados após sair de linha, no fim de 2021: a falta de um sucessor direto acabou por aumentar o número de entusiastas do modelo, sempre dispostos a pagar bem por exemplares bem cuidados. A confiabilidade da marca e a facilidade de reparo nas concessionárias e oficinas independentes colaboram para seu sucesso.

Principais defeitos do Honda Fit

  • Cabeçote – Os tuchos sólidos exigem verificação periódica (a cada 40.000 km), pois o funcionamento correto do motor depende do ajuste de folga nas válvulas.
  • Corpo de borboleta – O acúmulo de impurezas pode travar ou mesmo inutilizar o corpo de borboleta. Em casos extremos o motor pode até deixar de funcionar: o problema é sanado com a limpeza do corpo de borboleta e recalibração do sistema.
  • Suspensão – O acerto firme de molas e amortecedores cobra seu preço na vida útil de componentes como buchas, batentes e bieletas. Amortecedores com vazamento ou coifas danificadas são indícios de falta de manutenção.
  • Transmissão CVT – O fluido deve ser substituído a cada 40.000 km ou 24 meses. Vibração e trancos indicam que a corrente metálica está patinando, problema causado por fluido velho, oxidado ou fora da especificação do fabricante.
  • Recall – O ano/modelo 2015 sofreu dois recalls: o primeiro por falha na solda próxima ao bocal do tanque de combustível e o segundo devido a uma falha de programação no software da transmissão.
Porta-malas comporta até 363 litros de bagagem
Porta-malas comporta até 363 litros de bagagem (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A voz do dono

Nome: Luis Fernando Betin
Idade: 29 anos
Profissão: empresário
Cidade: Itapetininga (SP)

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O que eu adoro:

“Um automóvel simplesmente genial: tem um tamanho adequado para rodar na cidade e oferece espaço para viajar com a família toda. A confiabilidade da marca ajuda na liquidez: basta anunciar, que vende.”

O que eu odeio: 

“A suspensão firme compromete o conforto a bordo e o consumo elevado entrega a idade do motor. E mesmo usado ele é caro: a concorrência oferece modelos mais equipados na mesma faixa de preço.”

Preço dos Honda Fit usados (KBB)

Tabela de preços FIt
(Reprodução/Quatro Rodas)

Preço das peças do Honda Fit

Pecas Fit
(Reprodução/Quatro Rodas)

Nós dissemos

FIT
(Reprodução/Quatro Rodas)

Abril de 2014  “Toda a linha Fit será oferecida somente com o motor 1.5 16V i-VTEC. (…) chega aos 116 cv a 6.000 rpm, com torque máximo de 15,3 mkgf a 4.800 rpm quando abastecido com etanol. As versões EX e EXL contam com transmissão continuamente variável (…). Em comparação com a caixa CVT da primeira geração, este novo conjunto traz um conversor de torque, melhorando a tração, aceleração e economia de combustível.”

Pense também em um:

Yaris
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Toyota Yaris  As versões de entrada são impulsionadas pelo motor 1,3 litro de 94/101 cv (gasolina/etanol), que também pode vir conjugado com um câmbio CVT que simula sete marchas. Quem vive na estrada se dará melhor com o motor de 1,5 litro e 105/110 cv (gasolina/etanol) das versões mais sofisticadas. Outra vantagem do Yaris é o acerto da suspensão voltado para o conforto e o bom nível de equipamentos.

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