Toyota SW4 é usado com sete lugares e motor diesel que não perde valor
A líder do segmento SW4 é ótima para quem precisa de tração 4x4, espaço para sete ocupantes e robustez. Mas prepare o bolso...
Apesar de baseado na Hilux de oitava geração, o Toyota SW4 apresentado em 2016 é dotado de personalidade própria: o utilitário esportivo se destacou pelas linhas arrojadas e pelos belos faróis de xenônio com tecnologia bi-led nitidamente inspirados pela divisão Lexus.
A campeã de popularidade é a versão topo de linha SRX com motor 2.8 turbodiesel de 177 cv: está sempre aliada ao câmbio automático de seis marchas e tração 4×4 acionada por comando eletrônico.
Entre os itens de série há ar digital, ESP, assistente de partida em rampas, partida do motor por botão, câmera de ré, controle de velocidade em descidas, central multimídia e sete airbags. Priorize as SRX com sete lugares.
Se a grana estiver curta, é melhor optar pelo SW4 com motor flex 2.7 de 163/159 cv. Mas saiba que essa versão gasta mais, anda menos e perde a tração 4×4.
Apresentada no modelo 2018, a versão SRV é a mais procurada e conta com airbags laterais e de cortina, ar digital, chave presencial, bancos revestidos de couro, central multimídia com tela de 7 polegadas e sete lugares.
Ainda mais em conta é a versão SR, que abre mão das rodas de 18 polegadas e dos faróis de xenônio bi-led. O interior perde o ar digital, couro, mas mantém central multimídia, ESP, câmera de ré, piloto automático e três airbags.
Em tempos de gasolina cara, também vale a pena pechinchar o Toyota SW4 SRX com o V6 4.0 a gasolina: são 238 cv, mas o consumo elevado derruba a procura por essa motorização. E resista à tentação de levar para casa a rara versão SR com motor flex e câmbio manual de cinco marchas: o público do SW4 faz questão do câmbio automático.
A maior novidade do modelo 2019 foi a versão SRX Diamond, que acrescenta bancos dianteiros ventilados, console central com acabamento nas cores bege e bronze, sistema de som Pioneer com dez alto-falantes JBL (incluindo um subwoofer), apliques plásticos sobre o para-choque dianteiro e rodas de 18 polegadas de liga leve com desenho exclusivo.
No modelo 2020, todas as versões passam a contar com sete airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelhos para o motorista) e controles de tração, estabilidade e assistente de partida em rampas.
Reestilizado, o modelo 2021 marcou a chegada do motor 2.8 turbodiesel com 50,9 kgfm de torque e 204 cv de potência, da nova central multimídia com tela de 8 polegadas e o pacote Toyota Sense, que traz piloto automático adaptativo, sistema de frenagem de emergência e assistente de permanência em faixa.
Defeitos do Toyota SW4
ECU – Uma das modificações mais comuns no motor 2.8 turbodiesel é a alteração dos parâmetros para ter mais torque e potência. Essa mudança pode abreviar a vida útil do turbo, do sistema de injeção de combustível e da transmissão.
Motor V6 – O motor 1GR-FE é conhecido pela longevidade, mas unidades com alta quilometragem podem apresentar problemas nas juntas dos cabeçotes, na bomba d´água ou nas bobinas de ignição. Vale a pena inspecionar.
Câmbio automático – A transmissão AC60 de seis marchas não costuma apresentar problemas. Trancos ou retenção indevida das marchas são eventuais e geralmente resolvidos com a reprogramação do módulo de controle, serviço que exige
mão de obra especializada.
Freios – Acione os freios em velocidades acima de 80 km/h: se houver trepidação no volante, provavelmente os discos de freio estão empenados. O problema é causado pelo mau uso do câmbio automático em declives, sobrecarregando o sistema.
Embreagem – Está sujeita a trepidações relacionadas ao desgaste do rolamento (colar), problema causado pelo uso incorreto. A peça custa apenas R$ 34, mas trata-se de um serviço caro por exigir a remoção do câmbio. Na maioria dos casos, vale a pena substituir o conjunto.
Preços dos Toyota SW4 usados
Preços das peças do Toyota SW4
Nós dissemos
Março de 2016 “O sistema de freios agora traz discos ventilados nas quatro rodas e há cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes. Airbag para os joelhos do motorista, volante com regulagem de profundidade, tampa traseira com acionamento elétrico, assistente de partida em rampas e controle de velocidade em declives completam as novidades.”
Teste de pista Toyota SW4
- Aceleração de 0 a 100 km/h: 13,4 s
- Aceleração de 0 a 1.000 m: 34,5 s – 149,1 km/h
- Velocidade Máxima: n/d
- Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 5,7 s
- Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 7,4 s
- Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 9,9 s
- Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 18,3 / 31,8 / 74,9 m
- Consumo urbano: 8,9 km/l
- Consumo rodoviário: 10,6 km/l
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bas trazem tração 4×4, ESP, ar digital, piloto automático e rodas aro 18. Evite a versão LT manual e cinco lugares.