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VW T-Cross 1.4 TSI usado anda muito, gasta pouco e parte dos R$ 100.000

Eficiência e nível de equipamentos superior são as maiores virtudes do Volkswagen T-Cross, que vale mais com motor 1.4 TSI do Jetta e do Tiguan

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 abr 2024, 19h00
t-cross
Na versão Highline, T-Cross tem grade preta com frisos e detalhes cromados  (Pedro Danthas/Quatro Rodas)
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O Volkswagen T-Cross é um fenômeno de vendas, mesmo para os padrões da popularíssima VW. Apresentado em 2019, o SUV conquistou o público em razão de motores eficientes e de um nível de equipamentos só visto em categorias superiores.

Se o bolso permitir, vá direto para a versão topo de linha Highline, a única com o motor 250 TSI, 1.4 turbo flex de 150 cv. O destaque está no torque de 25,5 kgfm a 1.500 rpm, perfeitamente casado ao câmbio automático AQ250-6F de seis velocidades.

Volkswagen T-Cross tem aumento de preços de 2
Volkswagen T-Cross (Pedro Danthas/Quatro Rodas)

Se no Jetta e no Tiguan o motor 250 TSI era apenas adequado, no T-Cross ele dá um show de eficiência: percorre 12,3 km/l na cidade e 15 km/l na estrada. E tudo isso mantendo a agilidade: seus 1.292 kg vão de 0 a 100 km/h em 9,7 s.

T-CROSS
Só a versão Highline tem interior estilizado, banco de vinil e quadro de instrumentos digital (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A Highline também se destaca pelo visual externo, com cromados e frisos nas janelas. Também conta com detalhes exclusivos no painel e já vem de série com bancos revestidos com imitação de couro, chave presencial e botão de partida.

Motor VW T-Cross
Motor 1.4 TSI gera 150 cv (Pedro Danthas/Quatro Rodas)
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O pacote Tech & Beats conta com faróis full-led, park assist e sistema de som Beats com subwoofer. Os mais completos contam com teto solar Sky View e painel digital. Sensação, o Active Info Display tornou-se item de série em 2020 a partir da versão Comfortline, junto com a multimídia com tela de 8”.

Volkswagen T-Cross foi o SUV mais vendido de fevereiro
Volkswagen T-Cross Comfortline (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Intermediário na linha, o Volkswagen T-Cross Comfortline perde bancos revestidos de “couro”, rodas aro 17 e o motor 250 TSI. Em seu lugar surge o 200 TSI, um três-cilindros 1.0 turbo flex que também pertence à família EA-211. São 115/128 cv e bons 20,4 kgfm entre 2.000 e 3.500 rpm, com câmbio automático de seis marchas. Acelera de 0 a 100 km/h em 11,2 s e faz 11,7 km/l na cidade e 16,9 km/l na estrada.

T-Cross
Os T-Cross mais recentes já têm a central VW Play (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A versão de entrada 200 TSI traz seis airbags, piloto automático, freios a disco nas quatro rodas, controles de tração e estabilidade, assistente de saída em rampas, luzes diurnas de led, faróis de neblina com luz de curva (cornering light) e saídas de ar-condicionado para o banco traseiro.

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T-Cross
Porta-malas do T-Cross (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Nem todos sabem, mas o T-Cross teve uma versão de entrada com câmbio manual de seis marchas nos modelos 2020 e 2021: vai de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos e faz 13,8 km/l na cidade e 17,1 km/l na estrada. Pode até não ter mercado, mas os engates e o escalonamento do câmbio MQ200-6F arrancam sorrisos de qualquer um que goste de trocar marchas.

T-Cross
T-Cross tem bom espaço traseiro graças aos 2,65 m de entre-eixos (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Virtudes não faltaram ao T-Cross para conquistar o mercado: o entre-eixos longo, de 2,65 metros, oferece espaço de sobra para quatro adultos e sua mecânica não é novidade para reparadores independentes. Um de seus únicos pontos fracos é o porta-malas, com apenas 373 litros.

Problemas e defeitos do VW T-Cross

Volkswagen T-Cross Comfortline 200 TSI
Versão Comfortline traz acabamento bicolor e bancos parcialmente em couro de série, além de teto solar panorâmico opcional (Divulgação/Volkswagen)
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Cabeçote – Nos dois a correia dentada e seu tensor devem ser trocados após 120.000 km ou quatro anos e meio. Apesar de simples, o procedimento é trabalhoso e não sai por menos de R$ 2.000.

Bomba d’água – Tanto no 200 TSI quanto no 250 TSI pode ocorrer uma falha na junta de vedação. Aproveite para verificar o estado da correia Poli-V que a aciona.

Remapeamento – Os motores TSI são famosos pelos ganhos de rendimento com alterações no gerenciamento eletrônico. O problema é que quase sempre isso encurta a vida útil do motor e da transmissão.

Suspensão – Na suspensão dianteira, verifique o estado geral de buchas, batentes e das bieletas que ligam a barra estabilizadora às bandejas. Na suspensão traseira, confira a integridade do eixo.

Teto solar – Não é comum infiltrações. Verifique o funcionamento do sistema, que deve ser sem estalos ou ruídos.

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Freio – São comuns as queixas de pedal duro, causadas por falha no sistema de assistência a vácuo. O problema pode estar no sensor do hidrovácuo, na bomba de vácuo, na mangueira que liga a bomba ao hidrovácuo ou em um fusível queimado.

O que dizem os proprietários do Volkswagen T-Cross

Nome: Rafael Caldeira
Idade: 43 anos
Profissão: funcionário público
Cidade: Limeira (SP)

O que eu adoro:

“O rendimento do conjunto mecânico é excelente: sempre acima de 10 km/l na cidade e quase 15 km/l na estrada. O nível de conforto também agrada: é bem equipado e espaçoso mesmo para pessoas grandes.”

O que eu odeio:

“O nível de ruído é elevado. O problema é o excesso de plásticos rígidos no interior e das suspensões, que apresentam rangidos incompatíveis com a qualidade do projeto.”

Preço dos VW T-Cross usados

Seminovos T-Cross df

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* Valores em reais calculados pela KBB Brasil para a compra pelo particular

Preço das peças

Peças T-Cross
(Reprodução/Quatro Rodas)

Nós dissemos

QR_720 COMPARATIVO VW TCROSS
(Reprodução/Quatro Rodas)

Abril de 2019  “O T-Cross acelerou de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e […] nas nossas medições de consumo, o T-Cross também terminou com os melhores números: 12,3 km/l na cidade e 15 km/l na estrada. A explicação para isso está no fato de que, apesar de pequeno, o motor do T-Cross tem recursos que os motores dos concorrentes não têm, como turbo e injeção direta de combustível […].”

Pense também em um…

Creta
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Hyundai Creta  É o mais indicado. Priorize os modelos 2022 em diante, já com o estilo polêmico e motor Kappa II, um três-cilindros 1.0 turbo flex com injeção direta. Só não espere o mesmo rendimento: são 17,5 kgfm a 1.500 rpm e 120 cv a 6.000 rpm para impulsionar 1.270 kg. Isso resulta em 0 a 100 km/h em 11,2 segundos, mas as médias de consumo são de 11,5 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada.

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