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Dossiê: os hatches automáticos mais baratos de comprar e manter no Brasil

Considerando equipamentos e custos de peças e revisões, veja as opções mais baratas de 14 modelos vendidos em nosso mercado

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 fev 2024, 12h31 - Publicado em 25 fev 2024, 11h20
(Divulgação/Hyundai)

SUVs compactos estão em ascensão, mas os carros que mais vendem no Brasil ainda são os hatches compactos. Por sinal, eles melhoraram muito.

Neste dossiê, QUATRO RODAS selecionou as versões de entrada com câmbio automático de todos os 14 modelos disponíveis no Brasil, com preços abaixo dos R$ 76.000, e levantou custos de peças, seguro e revisões.

Entre eles há opções com motores modernos e até equipados com turbo, sempre trazendo câmbio automático convencional ou CVT.

Sistemas automatizados, que surgiram há 13 anos como alternativa mais barata, desapareceram. Hoje apenas o Fiat Cronos 1.3 dispõe dessa opção, mas não aparece por aqui por ser um sedã.

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As transmissões automatizadas de dupla embreagem também foram extintas entre os hatches.

Quer dizer que não precisamos mais recorrer a modelos de segmentos superiores (e consideravelmente mais caros de manter) para conseguir acesso a um equipamento mais robusto e confortável.

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Todos os carros mostrados aqui têm conversor de torque, que substitui em definitivo o acoplamento por embreagem.

Isso também vale para os câmbios do tipo CVT, com sistema de polias continuamente variáveis, que podem ter relações infinitas ou simular as trocas de um câmbio convencional.

(Divulgação/Toyota)

Toyota Etios X 1.3 16V AT • R$ 58.190

Quando começamos a apuração desta matéria, Volkswagen Gol e Chevrolet Onix também tinham preços abaixo dos R$ 60.000. Agora restou o Toyota Etios, que também é o único com câmbio automático de apenas quatro marchas.

É melhor que um automatizado, até mesmo porque é a mesma caixa robusta e sem histórico de problemas que era usada pelo Corolla até 2013. Só não consegue explorar o 1.3 16V de 98 cv tão bem como o manual de seis marchas – que custa R$ 4.000 a menos.

Em retomadas e ladeiras, o câmbio fica indeciso entre as marchas, que são mais distantes entre si. Por outro lado, é um carro leve e isso ajuda a não ter seu desempenho tão comprometido.

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(Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Etios X automático é barato. Contudo, não tem muitos equipamentos de destaque além dos controles de estabilidade e tração e do quadro de instrumentos digital.

Se você faz questão de itens tão banais quanto rádio e rodas de liga leve, precisará partir para o Etios X-Plus automático, de R$ 65.490, com o motor 1.5 de 107 cv.

Custos:

Seguro: R$ 1.058*
Revisões: R$ 3.074
Peças: R$ 4.692

Ficha técnica – Etios X 1.3 AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.329 cm3; 16V; 98/88 cv a 5.600 rpm, 13,1/12,5 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático, 4 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: aço, 175/65 R14
Dimensões: compr., 377,7 cm; larg., 169,5 cm; alt., 151 cm; entre-eixos, 246 cm; peso, 945 kg; tanque, 45 l; porta-malas, 270 l

(Divulgação/Ford)

Ford Ka SE 1.5 12V AT • R$ 61.490

O motor três-cilindros 1.5 de 136 cv do Ka é o segundo mais potente por aqui, mas é aquele que entrega o melhor aproveitamento.

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Tão leve, ganha velocidade rápido e o câmbio automático de seis marchas se vale do bom torque para antecipar as trocas de marcha.

Entre os automáticos mais baratos, se destaca pela direção elétrica leve como a do Etios em manobras e mais pesada entre todos quando ganha velocidade, pelo maior espaço para a cabeça, tanto na frente como atrás, e pelos bancos dianteiros mais amplos e confortáveis.

Mas, assim como o Gol, o Ford Ka SE automático não tem controles de estabilidade e tração, e se limita aos airbags dianteiros.

Os equipamentos que se destacam no compacto da Ford são rádio com Bluetooth, computador de bordo, piloto automático e vidros elétricos dianteiros na versão SE, de R$ 60.280.

Central multimídia Sync 2.5, vidros elétricos traseiros, sensores de estacionamento e retrovisores elétricos estão na SE Plus, de R$ 63.995.

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(Ford/Divulgação)

Custos:

Seguro: R$ 1.057*
Revisões: R$ 3.344
Peças: R$ 4.039

Ficha técnica – Ka SE 1.5 12V AT

Motor: flex, diant., transv., 3 cilindros, 1.497 cm3; 12V; 136/128 cv a 6.500 rpm, 16,1/15,6 mkgf a 4.750 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: aço, 195/55 R15
Dimensões: compr., 394,1 cm; larg., 169,5 cm; alt., 152,5 cm; entre-eixos, 249,1 cm; peso, 1.124 kg; tanque, 51 l; porta- -malas, 257 l

(Divulgação/Chevrolet)

Chevrolet Onix 1.0 12V Turbo AT • R$ 60.390

Até existem outros hatches compactos com turbocompressor, mas o Chevrolet Onix é o único que dispõe do motor mais potente em sua versão mais barata com câmbio automático.

Neste caso, é o três-cilindros 1.0 turbo com injeção multiponto de 116 cv, combinado com o câmbio automático de seis marchas, dupla que garante a mesma eficiência das versões mais caras do modelo.

Se há preocupação com custos, seguro e revisões, estão na média, mas as peças de reposição são caras.

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Esta versão de entrada não tem nome, mas tem controles de estabilidade e tração, além de seis airbags de série. Pelo menos os R$ 60.390 pedidos também incluem um rádio simples com Bluetooth e duas portas USB (dianteira e traseira).

(Divulgação/Chevrolet)

Contudo, para ter acesso a equipamentos como central multimídia MyLink, rede Wi-Fi a bordo, piloto automático, rodas de liga leve aro 15 e retrovisores e maçanetas pintados na cor da carroceria, é preciso desembolsar R$ 68.400 –R$ 8.010 a mais, o maior degrau de toda a linha.

Custos:

Seguro: R$ 1.209*
Revisões: R$ 3.012
Peças: R$ 6.909

Ficha técnica – Onix 1.0 12V Turbo AT

Motor: flex, diant., transv., 3 cilindros, 999 cm3; 12V; 116 cv a 5.500 rpm, 16,8/16,3 kgfm a 2.000 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: aço, 185/65 R15
Dimensões: compr., 416,3 cm; larg., 173 cm; alt., 147,6 cm; entre- -eixos, 255 cm; peso, 1.045 kg; tanque, 44 l; porta- -malas, 275 l

(Divulgação/Volkswagen)

Volkswagen Gol 1.6 16V AT • R$ 61.390

O Volkswagen Gol acabou de completar 40 anos, mas apenas há dois anos ganhou um câmbio automático de verdade, o Aisin de seis marchas com variações em toda a linha VW e na concorrência, como veremos adiante.

Tem trocas rápidas e explora bem o motor, que nas versões automáticas é o 1.6 16V de 120 cv.

Para não fugir à tradição do Gol, os R$ 61.390 pedidos são pelo carro com ar-condicionado e direção hidráulica (sim, ainda). O que importa é opcional.

Por R$ 3.360 ganha travas elétricas com comando na chave, vidros elétricos, sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 15 e retrovisores e maçanetas pintados.

Há uma central multimídia mais barata por R$ 1.120, mas a mais cara custa R$ 2.231 e acompanha volante multifuncional, computador de bordo e borboletas para trocas sequenciais.

(Divulgação/Volkswagen)

O Gol das fotos é um dos mais completos em quatro décadas, mas custa R$ 66.981. Também é caro para manter seu seguro e suas revisões, mas peças estão entre as mais baratas.

Custos:

Seguro: R$ 1.634*
Revisões: R$ 4.937
Peças: R$ 4.710

Ficha técnica – Gol 1.6 16V AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.598 cm3; 16V; 120/110 cv a 5.750 rpm, 16,8/15,8 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: hidráulica
Rodas e pneus: aço, 195/55 R15
Dimensões: compr., 389,2 cm; larg., 165,6 cm; alt., 146,4 cm; entre- -eixos, 246,7 cm; peso, 1.055 kg; tanque, 55 l; porta- -malas, 285 l

(Divulgação/Hyundai)

Hyundai HB20 Vision 1.6 16V AT • R$ 62.790

O Hyundai HB20 Vision tem algumas vantagens sobre os concorrentes mais baratos e boa parte delas estão associadas ao fato de não ser uma versão de entrada, mas intermediária da linha.

Isso explica equipamentos como a central multimídia BlueMedia de oito polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, controles de estabilidade e tração, piloto automático com limitador de velocidade e apoio de braço central de série por R$ 62.790, pouco a mais que os rivais avaliados até agora.

Seu motor é o mais potente da linha, ainda que não esteja nas versões mais caras. O 1.6 16V tem 128 cv contra os 120 cv do 1.0 turbo que é o novo centro das atenções. O desempenho dos dois é equivalente, mas o 1.6 gasta mais combustível.

(Divulgação/Hyundai)

Ambos compartilham o mesmo câmbio automático de seis marchas com trocas rápidas e muito suaves e com mudanças manuais na alavanca (ao contrário de Etios, Onix e Ka).

Além disso, suas revisões com preços fixos estão entre as mais baratas e têm cinco anos de garantia.

Custos:

Seguro: R$ 1.102*
Revisões: R$ 2.864
Peças: R$ 5.336

Ficha técnica – HB20 Vision 1.6 16V AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.598 cm3; 16V; 120/110 cv a 5.750 rpm, 16,8/15,8 mkgf a 4.000 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: aço, 185/65 R15
Dimensões: compr., 405,7 cm; larg., 175,1 cm; alt., 152,4 cm; entre- -eixos, 256,5 cm; peso, 1.103 kg; tanque, 52 l; porta- -malas, 300 l

(Christian Castanho/Quatro Rodas)

Nissan March SV 1.6 CVT • R$ 65.290

Depois de seis anos sem mudanças, o Nissan March se tornou um quase-esquecido em seu segmento. E não é só pelo visual pouco atrativo, mas por não ter conseguido acompanhar a evolução dos demais representantes da categoria.

Por sinal, a última novidade do modelo foi a central multimídia com tela de 6,7 polegadas e Android Auto e Apple CarPlay.

O que não falta ao March é disposição, graças ao bom motor 1.6 16V de 111 cv e o câmbio automático CVT, que aproveita da melhor forma possível sua força.

Por não simular marchas, ganha velocidade de forma suave, sem trancos ou interrupções na aceleração.

(Divulgação/Nissan)

A lista de equipamentos de série inclui direção, vidros, travas e retrovisores elétricos, volante multifuncional com ajuste de altura, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 15. Pelo que entrega, poderia custar menos de R$ 64.590.

De pequeno, só o espaço traseiro e o porta-malas, de 265 litros, até proporcionais aos custos de propriedade – entre os menores por aqui.

Custos:

Seguro: R$ 996*
Revisões: R$ 2.864
Peças: R$ 4.061

Ficha técnica – March SV 1.6 CVT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.598 cm3; 16V; 111 cv a 5.600 rpm, 15,1 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático, CVT, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 185/65 R15
Dimensões: compr., 382,7 cm; larg., 167,5 cm; alt., 152,8 cm; entre- -eixos, 245 cm; peso, 995 kg; tanque, 41 l; porta- -malas, 265 l

(Divulgação/Fiat)

Fiat Argo Precision 1.8 AT • R$ 67.990

Depois que o Fiat Argo Drive 1.3 perdeu o câmbio automatizado GSR, a versão Precision 1.8 teve redução de preço e se tornou a opção automática mais barata do modelo. Para isso, porém, alguns equipamentos se tornaram opcionais.

Ar-condicionado, trio elétrico, rádio e controles de estabilidade e tração ainda vêm de série, mas central multimídia Uconnect e o volante multifuncional custam R$ 2.150, e faróis de neblina, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros e rodas de liga leve aro 15 somam mais R$ 3.370.

Piloto automático e bancos com material do tipo couro somam R$ 2.960, e ar digital, chave presencial e sensores de chuva e luminosidade dão ares de versão topo de linha por R$ 3.100. Mas os R$ 8.522 da cesta de peças parecem de hatch médio.

(Divulgação/Fiat)

O Argo possui o maior e mais potente motor do segmento. O 1.8 E.torQ entrega 139 cv e 19,3 kgfm de torque. Já o câmbio automático é o Aisin de seis marchas, que a Volkswagen e a PSA também usam.

Custos:

Seguro: R$ 1.304*
Revisões: R$ 4.164
Peças: R$ 8.522

Ficha técnica – Argo Precision 1.8 AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.747 cm3; 16V; 139/135 cv a 5.750 rpm, 19,3/18,8 kgfm a 3.750 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: aço, 185/60 R15
Dimensões: compr., 399,8 cm; larg., 172,4 cm; alt., 150,7 cm; entre- -eixos, 252,1 cm; peso, 1.264 kg; tanque, 48 l; porta- -malas, 300 l

(Divulgação/Volkswagen)

Volkswagen Polo 1.6 MSI 16V AT • R$ 65.990

O Polo 1.6 MSI tem exatamente o mesmo conjunto mecânico de seu irmão Gol e sua versão mais completa até custa menos.

Também tem cabine mais espaçosa (principalmente no banco traseiro) e porta-malas com capacidade maior, de 300 l contra os 285 l do Gol. Mas o Polo tem aspecto mais simples.

Por ser uma versão básica, não há o requinte no acabamento como o visto nas outras versões da linha Comfortline e Highline, com motor 1.0 TSI. Mas a falta de detalhes cromados e plásticos brilhantes não atrapalha a funcionalidade.

Além dos equipamentos essenciais como ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico e ajuste de altura do banco do motorista, ele tem airbags frontais e laterais, e controles de estabilidade e tração de série.

(Divulgação/Volkswagen)

O rádio com Bluetooth também é padrão da versão, mas é possível instalar central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay. Vem no único pacote opcional, com sensores de estacionamento e rodas de liga leve aro 15, que custa R$ 3.140.

Custos:

Seguro: R$ 1.320*
Revisões: R$ 4.737
Peças: R$ 4.248

Ficha técnica – Polo 1.6 16V AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.598 cm3; 16V; 117/110 cv a 5.750 rpm, 16,8/15,8 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: aço, 185/65 R15
Dimensões: compr., 405,7 cm; larg., 175,1 cm; alt., 152,4 cm; entre- -eixos, 256,5 cm; peso, 1.103 kg; tanque, 52 l; porta- -malas, 300 l

(Divulgação/Renault)

Renault Sandero Zen 1.6 CVT • R$ 70.590

Não existe um logotipo que identifique o Sandero Zen 1.6 com câmbio automático CVT. O que realmente o difere da versão manual são as molduras nas caixas de roda e a mesma suspensão elevada do Stepway.

Fica com aspecto de aventureiro, mas tudo isso é necessário para que a transmissão, maior, fique a uma distância segura do asfalto.

O conjunto mecânico é o mesmo do Nissan March, mas o acerto feito pela própria Renault eleva a potência de 111 cv para até 118 cv.

Além disso, o CVT do Sandero é capaz de simular seis marchas e tem trocas sequenciais na alavanca. Por outro lado, o Sandero, maior e mais pesado, não consegue ser ágil e eficiente como o March.

(Divulgação/Renault)

Mas airbags frontais e laterais, controles de estabilidade e tração, sensores de estacionamento traseiros e central multimídia são de série nesta versão, que não tem opcionais.

O Sandero se destaca pelo espaço interno generoso, pelo porta-malas de 320 l e pela cesta de peças mais barata deste levantamento.

Custos:

Seguro: R$ 1.162*
Revisões: R$ 3.517
Peças: R$ 3.952

Ficha técnica – Sandero Zen 1.6 CVT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.597 cm3; 16V; 118/115 cv a 5.500 rpm, 16 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático CVT, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: eletro-hidráulica
Rodas e pneus: aço, 185/65 R15
Dimensões: compr., 407 cm; larg., 173,3 cm; alt., 157 cm; entre- -eixos, 259 cm; peso, 1.140 kg; tanque, 50 l; porta- -malas, 320 l

(Divulgação/Citroën)

Citroën C3 Attraction 1.6 16V AT • R$ 68.690

C omo o Nissan March, o Citroën C3 também estacionou no tempo. Lançado em 2011, nunca passou por nenhuma atualização visual, só mecânica: o câmbio automático de seis marchas substituiu o antigo, de quatro, em 2017.

Com ele vieram respostas e reduções rápidas, trocas suaves e uma boa relação com o motor 1.6 16V de 118 cv de potência.

Além de trocas sequenciais na alavanca e modo Sport, tem modo Eco para mudar o comportamento da transmissão a fim de reduzir o consumo.

Uma característica do C3 que se destaca é sua preocupação com o conforto dos passageiros. A suspensão é macia, o isolamento acústico é muito eficiente e quem vai na frente tem uma agradável sensação de amplitude.

Atrás, porém, o espaço para as pernas é apenas razoável.

(Divulgação/Citroën)

Daria para dizer que o Citroën envelheceu bem, mas custa caro para um carro sem controles de estabilidade e tração, e apenas dois airbags. Isso sem contar que é muito provável que ele não permaneça em produção até o fim de 2020.

Custos:

Seguro: R$ 1.538*
Revisões: R$ 4.125
Peças: R$ 8.605

Ficha técnica – C3 Attraction 1.6 16V AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.587 cm3; 16V; 118/115 cv a 5.750 rpm, 16,1 kgfm a 4.750 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 195/60 R15
Dimensões: compr., 394,4 cm; larg., 170,8 cm; alt., 152,1 cm; entre- -eixos, 246 cm; peso, 1.182 kg; tanque, 55 l; porta-malas, 300 l

(Christian Castanho/Quatro Rodas)

Kia Rio LX 1.6 16V • R$ 69.990

O Kia Rio é a grande novidade neste dossiê. Cogitado por mais de dez anos, começou a ser vendido no Brasil em janeiro, importado do México.

Sua base é muito semelhante à do Hyundai HB20, porém é maior: tem 2,58 m de entre-eixos, 5 cm a mais. Além disso, seu porta-malas tem respeitáveis 325 l de capacidade.

O conjunto mecânico é conhecido também. Seu motor 1.6 16V flex e o câmbio automático de seis marchas estrearam por aqui com Soul e Cerato, e hoje também é usado pelos Hyundai Creta e HB20.

A garantia do Rio, por sinal, também é de cinco anos.

(Divulgação/Kia)

A versão de entrada LX já tem pacote interessante, com controles de estabilidade e tração, rodas de liga leve aro 15, sensor crepuscular, câmera de ré e central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, mas não tem mais que dois airbags.

Há uma versão acima, EX, por R$ 79.990, que soma ar digital, luzes diurnas de led, piloto automático e retrovisores com rebatimento elétrico com luzes repetidoras de seta.

Custos:

Seguro: R$ 1.421*
Revisões: R$ 1.713 (3)
Peças: n/d

Ficha técnica – Rio LX 1.6 16V

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.591 cm3; 16V; 130/123 cv a 6.000 rpm, 16,5/16 kgfm a 4.500 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 185/65 R15
Dimensões: compr., 406,5 cm; larg., 172,5 cm; alt., 145 cm; entre- -eixos, 258 cm; peso, 1.029 kg; tanque, 45 l; porta- -malas, 325 l

(Divulgação/Toyota)

Toyota Yaris XL Live 1.3 16V AT • R$ 69.990

Mais de R$ 10.000 separam o Yaris do Etios e, mesmo assim, continuam próximos. Basta ver que o Yaris mais barato usa o mesmo motor 1.3, mas em versão de 101 cv, e um antigo câmbio do Corolla.

Neste caso, se trata do automático CVT com simulação de sete marchas – com direito a trocas sequenciais – que o sedã médio deixou de usar em 2019.

Esse é um dos melhores CVT do mercado: não eleva tanto o giro do motor nas saídas e tem uma faixa ideal de operação independente da velocidade.

(Divulgação/Toyota)

O espaço interno do Yaris também é maior e seu porta-malas 40 l mais amplo que o do irmão menor, totalizando 310 l.

Além disso, houve uma preocupação maior com o aspecto do interior do carro, com apliques cromados, prateados e de plástico preto brilhante.

A lista de equipamentos, porém, é praticamente igual. A vantagem é que este Yaris XL Live tem rádio com Bluetooth de série e luzes repetidoras de seta nos retrovisores. Pelo preço, esse Toyota poderia ser mais generoso.

Custos:

Seguro: R$ 1.248*
Revisões: R$ 3.053
Peças: R$ 5.524

Ficha técnica – Yaris XL Live 1.3 16V AT

Motor: Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.329 cm3; 16V; 101/94 cv a 5.600 rpm, 12,9/12,5 kgfm a 4.000 rpm
Câmbio: automático CVT, 7 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 185/60 R15
Dimensões: compr., 414,5 cm; larg., 173 cm; alt., 149 cm; entre- -eixos, 255 cm; peso, 1.125 kg; tanque, 45 l; porta- -malas, 310 l

(Divulgação/Peugeot)

Peugeot 208 Active Pack 1.6 16V AT • R$ 71.790

Não fossem as medidas de isolamento por conta da pandemia da Covid-19, a nova geração do Peugeot 208 seria a contemplada por aqui, mas seu lançamento foi adiado.

Já a antiga não terá sua produção retomada novamente. É a oportunidade para pedir um bom desconto nas unidades que restam em estoque ou uma avaliação mais generosa do usado dado como parte do pagamento.

(Divulgação/Peugeot)

A versão Active Pack tem conteúdo semelhante ao do C3, seu irmão de plataforma. Tem de série central multimídia, piloto automático, faróis de neblina, luzes repetidoras de seta nos retrovisores e rodas de liga leve aro 15.

Se o espaço interno não é tão bem aproveitado como o do Citroën, sua posição de dirigir é mais interessante. O volante menor e mais próximo e o quadro de instrumentos suspenso permanecem na nova geração, mesmo com nova plataforma.

A dupla formada pelo motor 1.6 de 118 cv e o câmbio automático de seis marchas também ganhará continuidade no novo 208.

Custos:

Seguro: R$ 1.484*
Revisões: R$ 4.143
Peças: R$ 8.619

Ficha técnica – 208 Active Pack 1.6 16V AT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.587 cm3; 16V; 118/115 cv a 5.750 rpm, 16,1 kgfm a 4.750 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 195/60 R15
Dimensões: compr., 397,5 cm; larg., 170,2 cm; alt., 147,2 cm; entre- -eixos, 254,1 cm; peso, 1.183 kg; tanque, 55 l; porta- -malas, 285 l

(Divulgação/Honda)

Honda Fit LX 1.5 CVT • R$ 77.100

Em matéria de espaço e versatilidade, ninguém supera o Honda Fit. Tudo bem que suas linhas misturam traços de hatch e monovolume, mas seu maior trunfo é o tanque de combustível sob os bancos dianteiros.

Vem daí não apenas o assoalho plano na traseira, que dá mais conforto a quem viaja ali, e ainda a possibilidade de suspender o assento traseiro ou rebater todos os encostos, garantindo um compartimento quase plano do porta-malas (de 363 litros) até o painel.

A versão LX tem controles de tração e estabilidade, rádio, luz diurna de led, faróis de neblina e rodas de liga leve, mas apenas dois airbags.

É o modelo mais caro por aqui, mas o público PcD pode ser atendido pela versão Personal, de R$ 68.700, que está apta a receber central e rodas de liga leve na concessionária, como acessório.

(Divulgação/Honda)

O motor é sempre o 1.5 16V de 116 cv combinado com câmbio CVT, que nestas versões não simula marchas. As revisões com ajuste de válvulas e troca de óleo do câmbio são caras.

Custos:

Seguro: R$ 1.225*
Revisões: R$ 5.133
Peças: R$ 7.122

Ficha técnica – Fit LX 1.5 CVT

Motor: flex, diant., transv., 4 cilindros, 1.497 cm3; 16V; 116/115 cv a 6.000 rpm, 15,3/15,2 mkgf a 4.800 rpm
Câmbio: automático CVT, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) / tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 185/60 R15
Dimensões: compr., 409,6 cm; larg., 169,4 cm; alt., 153,5 cm; entre- -eixos, 253 cm; peso, 1.082 kg; tanque, 45 l; porta- -malas, 363 l

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