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As oportunidades e descontos da compra de automóveis via CNPJ

Abatimento para quem compra carro zero km como pessoa jurídica pode chegar a 20%

Por Isadora Carvalho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 jun 2018, 22h22 - Publicado em 23 nov 2015, 11h27

mercado

Mais de um quarto das vendas de automóveis no país é feita para pessoas jurídicas. Chamada de venda direta, ela é uma modalidade muitas vezes ignorada até mesmo por quem já tem CNPJ, e oferece descontos ainda mais importantes em tempos de dinheiro curto no bolso.

Para ter direito ao benefício, basta ter registro ativo no CNPJ – ou seja, microempresários, profissionais autônomos com firma aberta e microempreendedores individuais (MEI) também estão na lista.

“Caso tenha aberto a empresa ontem e queira comprar apenas uma unidade, o desconto já é oferecido”, diz Fabio Iannucci, responsável pelas vendas diretas da concessionária Fiat Itavema.

Os descontos para uma compra única na Fiat vão desde 10% para Uno Vivace até 20% para Fiat Strada, e aumentam conforme a quantidade de unidades adquiridas.

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“Muitos micro e pequenos empresários desconhecem essa alternativa de compra e acabam adquirindo o veículo no varejo sem essas vantagens. Seja o dono da padaria da esquina, da oficina mecânica ou do mercadinho do bairro, todos podem ter direito aos descontos”, enfatiza Iannucci.

Segundo o diretor de vendas da Volkswagen, Ivan Segal, o desconto é possível graças a uma vantagem tributária. “Na venda direta apenas um faturamento é realizado. A concessionária é apenas a intermediária, não há margem de lucro para ela”, afirma.

Recentemente, a Volkswagen lançou uma campanha nacional voltada para microempresários, na qual destaca um desconto de 15% para quem comprar a Saveiro como pessoa jurídica. “Queremos mostrar que comprar direto da fábrica oferece muitos benefícios, a começar de um desconto de 10 a 20% do valor de tabela”, diz Segal.

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Na venda direta também existe a facilidade de configurar o carro de acordo com o interesse e a necessidade do consumidor.

“Como o pedido é feito diretamente à fábrica, a inclusão de acessórios acaba saindo mais barata do que se fosse feita posteriormente, já na concessionária. Ou seja, é uma venda personalizada”, diz Iannucci.

A única desvantagem está no prazo de entrega do veículo, que acaba está condicionado à demanda de fábrica, podendo variar de 10 a 40 dias. Se o carro que o consumidor quiser já estiver disponível no pátio na configuração desejada, porém, a entrega pode ocorrer em poucos dias.

De acordo com a Fenabrave, a Fiat é líder nessa modalidade de negócio com 26,61% do mercado, seguida pela Volkswagen com 18,85% e Chevrolet com 12,75%.

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