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Dodge Durango Limited

Com seu DNA americano, modelo leva a família com conforto de sobra na estrada e na cidade, mas cobra alto por isso

Por Vitor Matsubara
Atualizado em 9 nov 2016, 14h27 - Publicado em 22 abr 2015, 13h21
testes

Não é preciso pensar muito para descobrir onde o Durango é fabricado. Grandalhão e confortável, ele segue a escola dos SUVs americanos. Isso significa espaço de sobra para até sete pessoas e uma extensa lista de mordomias, como leitor de discos Blu-Ray e entradas para conectar dispositivos de áudio e vídeo. Dá para transformar o interior em uma sala de jogos para as crianças, tanto pela versatilidade dos bancos (a Dodge diz que são 50 as opções de combinação) quanto pelo par de telas de 9 polegadas instaladas atrás dos bancos dianteiros, um alívio e tanto em viagens longas.

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A estrada é o habitat natural deste SUV. O motor 3.6 V6 Pentastar casa bem com a nova transmissão de oito velocidades (controlada por um seletor de marchas semelhante ao do Range Rover Evoque), substituindo a antiga (e criticada) caixa automática de cinco marchas.

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Outro ponto forte é a calibragem da suspensão, acertada para diminuir a inclinação da carroceria nas curvas mesmo com o veículo cheio – ao contrário da maioria dos carros feitos nos EUA, tradicionalmente mais moles, pensando no conforto. Até o porte abrutalhado joga a favor do Durango, já que a maioria dos motoristas abre caminho assim que vê o SUV crescendo no retrovisor.

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Apesar da predileção por rodovias, dirigir o Durango na cidade não é uma tarefa tão desafiadora quanto outros utilitários esportivos. O mérito vai para a capacidade de esterço da direção elétrica, facilitando as manobras em locais apertados. Só é preciso ter paciência para achar uma vaga grande o suficiente para seus 5,11 metros. Externamente, o carro ganhou leds nos faróis e lanternas, criando um controverso efeito visual na traseira, principalmente à noite. Alguns podem até não gostar, mas na redação todo mundo aprovou.

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Diferentemente do seu antecessor, que era vendido nas versões City e Citadel, o utilitário esportivo agora é importado apenas na configuração Limited. A lista de equipamentos é bastante generosa, incluindo ar-condicionado digital com três áreas de temperatura, bancos de couro com regulagens elétricas e memorização de posições para o condutor, central multimídia com tela de 8,4 polegadas e painel de instrumentos configurável com tela de 7 polegadas. Algumas soluções, no entanto, exigem tempo para se acostumar, como os controles de som atrás do volante, que podem ser facilmente confundidos com as borboletas para trocas de marcha sequenciais. O acesso à terceira fileira de bancos poderia ser melhor, embora dificilmente dois adultos conseguirão permanecer por muito tempo em um espaço adequado apenas para crianças.

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A valorização do dólar fez seu preço saltar para R$ 219 900, colocando o Hyundai Grand Santa Fe (R$ 199 900) como seu principal rival. Caso você não goste de carros coreanos e seja um fanático por Dodge, vale a pena pensar no Journey R/T AWD. Ele pode até não ser tão grande e equipado, mas também tem sete lugares, vem com o mesmo motor V6 e custa R$ 85 000 a menos. Seu bolso agradece.

VEREDICTO

Feito para sete pessoas, o Durango é superlativo em tudo: tamanho, espaço e desempenho. E no preço também.

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LEIA MAIS:

– Teste: Honda CR-V 2015

– Usado do Mês: Hyundai Santa Fe

– Comparativo: Hyundai Santa Fe x Land Rover Discovery Sport x Jeep Grand Cherokee

FICHA TÉCNICA
Motor gasolina, diant. transv., V6, 24V
Cilindrada 3 604 cm³
Potência 294 cv a 6 400 rpm
Torque 36 mkgf a 4 800 rpm
Câmbio automático de 8 marchas
Dimensões comprimento, 511 cm; altura, 180 cm; largura, 192,4 cm; entre- -eixos, 304,2 cm
Suspensão dianteira independente, duplo A
Suspensão traseira multilink
Freios disco, ventilado (diant.), sólido (tras.)
Pneus liga leve, 265/50 R20
Consumo urbano 6,8 km/l
Consumo rodoviário 9,2 km/l
0 a 100 km/h 9,8 s
0 a 1000 m 30,8 s
Retomada 40 a 80 em 3ª (ou D) 4,4 s
Retomada 60 a 100 em 4ª (ou D) 5,9 s
Retomada 80 a 120 em 5ª (ou D) 6,7 s
Frenagem 17/26,1/66,9 m
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