Frágile
Lançado em 2009 durante a maior crise já enfrentada pela General Motors, o Agile foi criado para manter a Chevrolet do Brasil de portas abertas. Seu design, porém, não agradou a todos. Outro agravante para seu insucesso foi a construção na base do antigo Corsa B, de 1994, que lhe rendeu o infame apelido de “Frágile”.
Monstrana
A primeira geração da Montana, pertencente à gama do último Corsa vendido no Brasil, fez sucesso. Seu visual era harmônico e carregava certa esportividade não vista nas concorrentes Fiat Strada e Volkswagen Saveiro. Mas, o ditado de que “não se mexe em time que está ganhando” parece não fazer parte da filosofia da GM do Brasil. A picape se rendeu ao estilo polêmico do Agile e, aí, não teve jeito: ainda mais na duvidosa tonalidade verde de divulgação, virou Monstrana.
Capivara
Assim como Agile e Montana acima, a Spin nunca despertou paixões – ou, talvez, apenas nos amantes dos animais. Olhe bem para a dianteira da minivan. O focinho grande e arredondado, o nariz pronunciado e os olhos sempre atentos são características típicas da Capivara, um roedor semiaquático típico da América do Sul, e também da Spin. Ah! Não podemos esquecer da aventureira Spin Activ. Que tal uma capivara de mochila?
Botinha Ortopédica
O popular da Fiat lançado em 1984 ganhou, logo de cara, um apelido maldoso e carinhoso ao mesmo tempo: botinha ortopédica. O motivo é óbvio quando se olha para o perfil do Uno e de uma bota feita para tratamentos ortopédicos. Para o bem ou para o mal, o formato garantiu seu sucesso, permanecendo até a atual geração do Uno com o conceito de “round square”, ou “quadrado redondo”.
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NhecoSport
A primeira geração do jipinho da Ford foi duramente criticada por falhas de projeto e acabamento, alguns corrigidos na primeira reestilização e na segunda geração do modelo. De qualquer forma, a fama permaneceu: o painel com barulhos e baixa qualidade no acabamento, além de vãos desproporcionais entre partes da carroceria, renderam os apelidos de NhecoSport, ou TrecoSport.
X-Egg3
Enquanto o Camaro amarelo ganhou apelido “doce”, o Escort XR-3 da mesma cor não teve a mesma sorte. O tom “amarelo gema” do cupê remetia a um ovo, assim como a sonoridade do “xis érre” lembrava do lanche X-Egg que, como ingrediente principal, tem o ovo. Não deu outra: Escort X-Egg 3.
Lentoster
Este é um caso que foi parar até na justiça – não o apelido, mas o motivo dele. Quando apresentou o Veloster ao Brasil, em 2011, a Hyundai divulgava uma potência de 140 cv para o modelo, que ainda oferecia algum sentido para o nome de esportivo. No entanto, a decepção dos proprietários começou quando a imprensa especializada revelou a verdade: eram 128 cv vindos do mesmo motor do compacto HB20, de categoria e preço inferiores. O desempenho raquítico rendeu uma série de apelidos. Lentoster foi o principal – mas também tinha Vagaroster, Lerdoster, Moloster…
Vovorolla
Enquanto nos Estados Unidos o Corolla é tido como o primeiro carro de muitos jovens (e tem versões com design diferenciado que seguem a proposta), no Brasil o sedã é visto como um modelo para pessoas (especialmente homens) mais velhos e bem sucedidos, do tipo que “chegou lá”. Por isso, o modelo incorporou a fama de “carro de vô”, rendendo o neologismo “Vovorolla”.
Sapão
A segunda geração do Golf vendida no Brasil (quarta no mundo) foi, talvez, a mais marcante do modelo por aqui. Também foi a única marcada por um apelido, este inspirado em seu formato arredondado e de porte baixo – a famosa cor verde oferecida na época também favorecia. O Golf Sapão marcou época.
Pão de Forma
Este é quase que auto-explicativo. Também apelidada de Velha Senhora, Guerreira, Porta Para o Céu, a Kombi também era chamada de Pão de Forma por ter o mesmo formato do alimento vendido fatiado no mercado perto de casa.