A Super Máquina: o seriado que foi o pai de Velozes e Furiosos
Seriado que cultivou uma geração de loucos por carro na década de 1980 terminou há 30 anos, mas continua deixando saudade
Vin Diesel e sua gangue dos Velozes e Furiosos eram crianças ainda quando A Super Máquina (Knight Rider) era sucesso absoluto na TV.
Do mesmo criador de Duro na Queda e Magnum (outros clássicos da década de 80), o seriado teve 90 episódios em suas quatro temporadas, de 1982 a 1986, e criou uma legião de apaixonados por carros – nem tanto pelo roteiro ou pelas qualidades cinematográficas, e sim pelo fato de um dos personagens principais ser um carro que falava e lutava contra o crime.
A trama começa quando o ex-combatente do Vietnã e policial disfarçado Michael Arthur Long (Larry Anderson) acaba tomando um tiro que o desfigura.
Resgatado pelo milionário Wilton Knight, Michael Arthur Long tem seu rosto totalmente refeito e volta a vida como Michael Knight, interpretado pela lenda das séries de TV David Hasselhoff (que depois faria Baywatch).
Michael Knight passa a ser um agente especial amparado pela fortuna de seu criador, que mantinha uma fundação de pesquisas em tecnologia.
Esta fundação é o local onde nasceu KITT, um Pontiac TransAm todo transformado, dotado de diversas tecnologias ostensivas e defensivas, como carroceria à prova de balas, super velocidade e invisibilidade, entre outros talentos dignos de filmes de James Bond – além de ter vida própria e falar.
Uma espécie de Zorro automotivo, a série foi sucesso no mundo todo, e ainda hoje é reproduzida em alguns países do mundo.
Com muitas cenas de perseguição, capotagens e alta velocidade – tudo feito à moda antiga, sem auxilio dos efeitos especiais.
Trinta anos depois, David Hasselhoff reencontra o KITT, e conta um pouco da produção da série, explicando como eram feitas as cenas de ação.