Americanos e chineses acreditam que o futuro está nos carros elétricos
Maioria dos pesquisados acredita no processo de substituição; México e Turquia se destacaram no estudo
Uma pesquisa sobre mobilidade feita pelo Observatório Cetelem, entidade de estudo e análise da empresa financeira francesa BNP Paribas, ajudou a detectar preferências sobre o futuro da mobilidade. Feita com pessoas entre 18 e 65 anos, a pesquisa foi realizada nos últimos meses de junho e julho, envolvendo milhares de indivíduos de vários países. Entre as várias perguntas aplicadas, uma diz respeito ao futuro da mobilidade: você acredita que os carros elétricos vão substituir os a combustão?
Alguns países se destacaram pela fé na eletrificação, com 78% de turcos e 71% de mexicanos respondendo que acreditam na substituição dos automóveis a combustão pelos elétricos. Mercados bem mais maciços também fizeram o mesmo, com 65% na China e 62% nos Estados Unidos, justamente a terra do V8, picapes e muscle cars.
Portugal e Itália têm 54% de apoio aos elétricos, número quase igual aos 55% da Noruega, país que mais do que apoia a eletrificação.
Os alemães quase ficaram em cima do muro: 49% dos entrevistados acreditam que os elétricos não vão substituir os veículos a combustão por completo. Não deixa de ser equilibrado para uma nação que se destaca por ser o terceiro maior mercado de carros eletrificados do mundo.
Alguns resultados não deixam de ser surpreendentes. Apenas 46% dos japoneses acham o mesmo, número que baixa para somente 38% na França. Só não fica atrás dos 35% da Áustria.
A pesquisa também fez um desdobramento e perguntou em quanto tempo as pessoas acham que ocorrerá a substituição completa de veículos a combustão por elétricos.
Vamos pegar os exemplos dos dois maiores mercados de carros elétricos. Neste ponto, os Estados Unidos se destacaram. De acordo com os resultados, 37% dos entrevistados acham que isso ocorrerá em cinco anos, mesmo percentual que apostam que será entre 6 e 15 anos, sendo que os demais 26% acreditam que levará mais tempo do que isso.
A despeito dos mega investimentos em eletrificação, a China marcou 17% a até cinco anos, 67% entre seis e 15 anos e somente 16% acima disso.