Após reunião com Flavio Zanonato, novo ministro da Indústria da Itália, Sergio Marchionne, presidente-executivo da Fiat, assegurou que não promoverá demissões no país apesar da aliança com a Chrysler.
Zanonato chegou até a pedir à Fiat para ficar na Itália depois da fusão com a montadora norte-americana, já que há o receio, por parte dos trabalhadores italianos, de que a sede da fabricante italiana mude para os Estados Unidos.
Porém, a Fiat e o ministro da Indústria da Itália se comprometeram a trabalhar em conjunto para promover a recuperação do mercado automotivo do país, atingido pela recessão e registrando queda de 20% nas vendas no ano passado, assegurando a base da manufatura italiana como parte da imagem da marca.
“A reunião foi muito bem”, disse Marchionne a jornalistas em Roma. “Confirmamos nossos compromissos com a Itália.” Embora as fábricas da Fiat estejam operando abaixo da capacidade, a fabricante italiana tem afirmado em diversas oportunidades a parlamentares e sindicatos que não pretende fechar unidades produtivas, diferente de outras montadoras, como Ford, General Motors e Peugeot, que disseram que vão fechar fábricas.