A Audi anunciou nesta sexta-feira (9) que deu início à produção do A3 Sedan na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Trata-se do primeiro modelo da marca das quatro argolas a ser feito no Brasil desde o A3 hatch, que havia sido montado por aqui entre 1996 e 2006. A grande novidade do sedã nacional será a presença do primeiro motor flexível fabricado pela Audi, o 1.4 TFSI, que poderá ser abastecido com etanol ou gasolina.
No mesmo comunicado, a marca alemã confirmou que o A3 Sedan brasileiro chegará às concessionárias em novembro. Ele é o primeiro, mas não será o único modelo produzido em São José dos Pinhais pela Audi, já que está previsto para os próximos meses o início da montagem do utilitário esportivo Q3. Nesse caso, o início das vendas deve ocorrer apenas em 2016.
Além do motor 1.4 TFSI, o A3 nacional traz duas novidades polêmicas. Uma é a troca do câmbio de dupla embreagem DSG de sete marchas pelo TipTronic com conversor de torque de seis velocidades. Outra é a suspensão traseira com eixo de torção no lugar do mais sofisticado sistema multilink. As mudanças claramentes são medidas de redução de custo, para mantê-lo competitivo, com preço inicial abaixo dos R$ 100 000.
Até o mês de setembro de 2015, foram vendidas 4.431 unidades do Audi A3 Sedan importado no mercado brasileiro. Para efeito de comparação, esse número o coloca à frente de modelos como Citroën C4 Lounge (4.370), Fiat Linea (3.562) e Mitsubishi Lancer (2.810). No caso do Q3, é mais simples fazer uma comparação direta com os rivais alemães, na qual o modelo da Audi se sai melhor: 4.219 exemplares vendidos, contra 3.569 do Mercedes-Benz GLA e 2.363 do BMW X1.
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