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BJ90: o SUV chinês com base de Mercedes-Benz velho que é caro como um novo

Segunda geração do GL agora é fabricado pela Baic, parceira asiática dos alemães, e pode passar dos R$ 755.000

Por Gabriel Aguiar
10 jul 2020, 18h27
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  • Colunas entregam a origem do projeto do SUV chinês (Baic/Divulgação)

    Parece que os projetos da Mercedes-Benz têm uma segunda chance após da morte – você não acredita em reencarnação? Basta ver o “novo” BJ90, SUV recém-lançado pela Baic. E ele não é cópia: o fabricante chinês é parceiro dos alemães no país asiático.

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    No passado, a empresa já lançou o D20, versão reinventada do primeiro Classe B (que tem até opção aventureira, X25, além do elétrico E150EV). Só que, desta vez, foi a segunda geração do utilitário mais luxuoso da “estrela” que ganhou uma nova chance.

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    Apresentado durante do Salão de Nova York, nos EUA, há cerca de oito anos, o GL sobreviveu nas linhas de montagem até 2016. E, neste meio tempo, até trocou de nome: foi no projeto de código W166 que o SUV com sete lugares começou a chamar GLS.

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    Entre-eixos aumentou 2,5 cm no SUV chinês (Baic/Divulgação)

    Os primeiros esboços da versão paralela surgiram na internet em 2015, mas o BJ90 só ganhou vida em 2018, quando começou a ser produzido em regime pré-série – e, ano passado, vendeu apenas 258 unidades. Só agora o Baic passou a ser feito para valer.

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    Todo visual da carroceria mudou em relação ao utilitário europeu (Baic/Divulgação)

    Em relação às dimensões, não muita diferença em relação ao GL, com exceção do entre-eixos, que passou de 3,07 m para ainda mais absurdos 3,10 m. Curiosamente, os bancos lá do fundão foram aposentados para oferecer mais espaço na segunda fileira.

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    Painel manteve ergonomia e comandos do modelo alemão (Baic/Divulgação)

    E se por fora você até pode acabar enganado pelo estilo tipicamente asiático, com a grade que parece emprestada da Jeep e lanternas de SsangYong, por dentro, é inegável a origem alemã: o painel manteve as linhas, assim como boa parte dos comandos.

    Há opções com três lugares na segunda fileira ou duas poltronas (Baic/Divulgação)

    Basta procurar no Google qualquer unidade do GL – e até mesmo de outros Mercedes-Benz do início da década – para perceber que botões do ar-condicionado, acionamento dos faróis e até mesmo o volante são exatamente iguais aos do “utilitário original”.

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    Terceira fileira do Mercedes-Benz GL foi aposentada (Baic/Divulgação)

    Os motores também têm grife alemã: na versão mais barata, o BJ90 tem motor V6 3.0 biturbo com 337 cv, enquanto a topo de linha tem um V8 da família M278 (que passou de 4.7 para 4.0) com 427 cv. Há sempre tração integral e câmbio de nove marchas.

    E será que mudar de identidade deixou o GL mais acessível? Nada disso! No mercado chinês, o SUV “nacional” custa de US$ 100.000 a US$ 142.000 – R$ 531.710 a R$ 755.028, em conversão direta. Já o GLS atual sai, por lá, a R$ 786.930. Aqui, sequer existe.

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    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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