BMW fecha parceria para introduzir robôs humanoides em sua fábrica

A corrida tecnológica entre as montadoras não envolve mais apenas os carros e está se estendendo para as linhas de produção. A BMW anunciou uma nova parceria com uma startup americana para introduzir robôs humanoides em uma de suas fábricas, algo que também já está sendo feito por outras empresas como a Tesla, Honda e Hyundai.

A Figure é uma startup de robótica americana fundada em 2022. O acordo comercial com a BMW é o primeiro da história da jovem empresa e envolve vender seus robôs com software baseado em inteligência artificial para a montadora. 

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Segundo a BMW, os robôs vão exercer tarefas nas linhas de produção de carrocerias, chapas de metal e nos armazéns. Mas só devem ser introduzidos na fábrica de Spartanburg, no estado americano da Carolina do Sul, dentro de um ou dois anos. A Figure afirma que seus androides são totalmente seguros para trabalhar com humanos, o que é muito importante, afinal, a planta emprega 11.000 funcionários.“O uso de soluções robóticas de uso geral tem o potencial de tornar a produtividade mais eficiente, de apoiar as crescentes demandas de nossos consumidores e de permitir que nossa equipe se concentre na transformação que temos pela frente.”, disse Robert Engelhorn, CEO da produção da BMW. 

Ainda não se sabe exatamente como será o trabalho dos robôs, mas a Figure afirma que eles conseguem aprender todo o tipo de trabalho, graças ao seu software baseado em IA. Em um vídeo demonstrativo, o androide realiza a simples tarefa de fazer uma xícara de café usando uma cafeteira de cápsulas. O interessante, é que ele mostra como a máquina consegue se aprender sozinha quando faz alguma operação errada.

Além da BMW, outras montadoras também estão introduzindo robôs como esse em suas fábricas. A Tesla, por exemplo, está desenvolvendo o Optimus, capaz de aprender apenas vendo os humanos realizando tarefas. A intenção de Elon Musk é que o robô humanoide seja o principal negócio da empresa, superando as vendas de carros. Na verdade, o executivo acredita que a demanda pela sua criação possa chegar às 20 bilhões de unidades, superando o número de humanos na Terra.