Bugatti Chiron tem ar-condicionado tão exagerado que resfria uma casa
O superesportivo precisa também de um ar-condicionado super-potente para conseguir refrigerar o habitáculo do veículo em altas velocidades
Em tempos de calor, nada melhor do que ligar um “arzinho” para refrescar a cabine do veículo, não é mesmo?
O ar-condicionado é um item que equipa os veículos há mais de 80 anos, tornando-se mais popular no Brasil após a virada para o século 2000.
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Existem uma série de sistemas de ar-condicionado distintos no mercado, permitindo que o de alguns modelos funcione melhor do que de outros. Mas, como o recurso se aplica em um Bugatti Chiron?
O sistema do superesportivo conta com um compressor de ar-condicionado, dois condensadores e cerca de 9,5 metros de linhas para refrigerar a cabine, onde passam três litros de líquido de arrefecimento com uma pressão entre dois e 30 bar por minuto.
Todo esse conjunto permite que o Chiron tenha a capacidade de resfriar um apartamento de 80 metros quadrados.
Como tudo em um veículo de alta performance, a instalação de um sistema de ar-condicionado requer uma série de cuidados.
De acordo com a engenheira da Bugatti Julia Lemke, vale lembrar que geralmente, nos veículos convencionais, “o ar é forçado a entrar no interior da extremidade inferior do pára-brisas, mas em um Bugatti isso ocorre até cerca de 250 km/h.”
Após bater essa velocidade, o veículo aciona um mecanismo adicional composto por um ventilador e uma nova aba de ar, que permite que o ar continue sendo dissipado no habitáculo.
Além disso, o sistema de resfriamento tem que conter o aquecimento interno causado pelo (enorme) pára-brisas dianteiro.
O Chiron conta uma peça de vidro de 1,31 metros quadrados – quase o dobro do que é encontrado em carros comuns –, que gera um aquecimento mais rápido do que o convencional da cabine.
No entanto, Lemke afirma que o ar-condicionado do superesportivo é eficiente pelo fato de alcançar rapidamente a temperatura selecionada pelos ocupantes, independente da temperatura externa.
Ou seja, o resfriamento quase que instantâneo da cabine inibe que questões como aquecimento do pára-brisa e aquecimento do veículo – ao atingir altas velocidades –, aumentem a temperatura interna e causem desconforto aos ocupantes do veículo.
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