É comum que as fabricantes de carros elétricos e híbridos ofereçam carregadores residenciais para facilitar o uso desses veículos. BMW, Audi e Mercedes-Benz oferecem o item para seus clientes a um custo relativamente salgado, mas alinhado ao valor dos carros e poder aquisitivo dos compradores. E a premissa é a mesma para todo tipo de elétrico e híbrido, até mesmo uma McLaren P1.
O problema é que, se um desses carregadores deixa de funcionar corretamente, o ideal é comprar um novo. E enquanto uma wallbox da BMW custa seus cerca de R$ 10 mil, a McLaren irá convenientemente substituir a sua por US$ 30 mil.
São cerca de R$ 155 mil para recarregar as baterias da sua McLaren P1 em casa corretamente. Isso porque o hiperesportivo não pode ser plugado em qualquer tomada, como outros híbridos e elétricos.
O sistema delicado da McLaren demanda, obrigatoriamente, o carregador próprio.
E o proprietário da P1 mostrada no vídeo, o magnata imobiliário Manny Khoshbin, precisou encomendar um novo para sua brilhante garagem. Para manter o modelo em ordem sem uma recarga externa, a McLaren recomenda que o carro rode pelo menos uma vez por semana.
Isso fará o V8 biturbo recarregar as baterias com a tensão correta. Certamente não é uma tarefa das mais dolorosas.
Durante o passeio semanal, Khoshbin ainda tirou uma dúvida dele próprio: em quanto tempo o P1 acelera de 0 a 100 km/h em modo totalmente elétrico. E, pasmem, o modelo leva quase 10 segundos para chegar aos 100 km/h, tempo bem superior aos 2,8 segundos do modelo em modo “normal”.
Pudera, nem de longe o P1 foi feito para ser usado apenas com o motor elétrico. O sistema existe apenas para dar uma “forcinha” extra ao V8 biturbo. O motor elétrico sozinho entrega 179 cv, enquanto o V8 entra com mais 737 cv. A potência total chega a 916 cv.
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da edição de maio da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.