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Carro de R$ 125 milhões: quanto custa (e é caro) cada parte de um F1

Levantamento baseado nos modelos da temporada de 2018 mostra como produzir um F1 é custoso. Só o motor supera 90% dos gastos

Por Leonardo Felix
Atualizado em 20 Maio 2020, 12h15 - Publicado em 20 Maio 2020, 12h13
Lewis Hamilton levou seu Mercedes W10 de R$ 125 milhões ao título da F1 em 2019 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Brincar de correr na Fórmula 1 é caro. Isso todo mundo sabe. Atualmente uma equipe não consegue brigar por vitórias na categoria sem um investimento na casa dos 300 milhões de euros por ano (R$ 1,8 bilhão).

No caso de Mercedes e Ferrari, escuderias que ocuparam as duas primeiras posições no campeonato de construtores em quatro das últimas cinco temporadas, os valores passam dos 400 milhões de euros anuais (R$ 2,5 bilhões).

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Esse montante inclui despesas com fábrica, túnel de vento, funcionários, logística e, claro, salários dos pilotos. Mas e o carro, quanto custa exatamente? Eis aí uma pergunta nevrálgica e sem resposta exata.

Apesar das planilhas guardadas a sete chaves, é possível estimar um preço com base em informações oficiais ou extra-oficiais.

Só o motor de um F1 moderno custa 18 milhões de euros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Só a chamada unidade de potência, que contempla o motor V6 turbocomprimido de 1,6 litro mais MGU-H (geração de energia elétrica a partir dos gases do escape) e MGU-K (recuperação da energia cinética dissipada nas frenagens), responderia por 92% do valor, num valor aproximado de 18 milhões de euros (ou R$ 112 milhões).

Não destrua o chassi assim, Vettel, porque ele sozinho custa 600.000 euros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O segundo elemento mais caro é o chassi, construído quase integralmente em fibra de carbono a um custo estimado de 600.000 euros (R$ 3,8 milhões). Na sequência, aparece o sistema de transmissão e câmbio, por 440.000 euros (R$ 2,8 milhões).

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Item de segurança incorporado há dois anos, o halo sozinho exige 15.000 euros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Surpreendem os custos elevadíssimos de elementos como asa dianteira (130.000 euros ou R$ 810.000), aerofólio traseiro (75.000 euros ou R$ 720.000), volante (50.000 euros ou R$ 310.000) e até o halo, equipamento de segurança implantado há dois anos e que, sozinho, custa 15.000 euros (R$ 94.000) por carro.

Esta singela asa dianteira danificada por Lewis Hamilton no GP do Brasil de 2019 gerou um prejuízo de 130.000 euros à Mercedes (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Já o sistema hidráulico, que libera fluidos para o funcionamento de todos os componentes controlados pela ECU (central eletrônica) do veículo, demanda um gasto de 150.000 euros (R$ 940.000).

Até o tanque de combustível, que num F1 é composto por um saco maleável e não rígido, como em um carro de rua, tem um valor estipulado de 115.000 euros (R$ 720.000).

Um único pneu de F1 custa 600 euros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ah! Quer um pneu de F1? Então prepara-se para desembolsar 600 euros ou R$ 3.750 por peça, perfazendo 2.400 euros (R$ 15.000) a cada jogo utilizado.

Total: praticamente 20 milhões de euros ou R$ 125 milhões apenas para tirar o carro dos boxes. Tem bala na agulha para bancar tudo isso? Então parabéns: você já pode ser dono de um time de F1.

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Custo estimado de um F1 (em euros)

Motor – 18 milhões (R$ 112 milhões)
Chassi – 600.000 (R$ 3,8 milhões)
Câmbio – 440.000 (R$ 2,75 milhões)
Sistema hidráulico e ECU – 150.000 (R$ 940.000)
Asa dianteira – 130.000 (R$ 810.000)
Tanque de combustível – 115.000 (R$ 720.000)
Asa traseira – 75.000 (R$ 470.000)
Volante – 50.000 (R$ 312.000)
Halo – 15.000 (R$ 94.000)
Pneus – 2.400 por jogo (R$ 15.000)

TOTAL – aproximadamente 20 milhões (R$ 125 milhões)

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