O sobrenome PRO estreou recentemente com o Caoa Chery Arrizo 6 e assim como um iPhone, o modelo antigo e atual segue à venda.
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Agora a nomenclatura se expande para o SUV Tiggo 7 que junto com o sobrenome ganha novo design, motorização e tamanho. E diferente do sedã, ele chega para substituir o modelo anterior e tentar aumentar a sua participação no mercado e pelo menos tentar atrapalhar o sucesso do rival Jeep Compass.
O Tiggo 7 PRO se aproxima ainda mais do irmão maior, Tiggo 8, pois adota a mesma motorização 1.6 turbo que rende até 187 cv – substituindo o motor 1.5 turbo presente no Tiggo 7 que oferecia 150 cv. O SUV evolui também em tamanho, mas está apenas 0,5 cm mais largo e 3,5 cm mais alto que o antecessor – o comprimento e o entre-eixos é mesmo.
A intenção da Caoa Chery é posicionar o novo SUV como um primo bem próximo do Tiggo 8 – como se fosse a opção 5 lugares e a marca pode ter sucesso nessa empreitada.
Mas, antes de te apresentar tudo o que mudou nesse modelo, vale falar do preço. Ele começa a ser vendido nesta quinta-feira (16) pelo preço de lançamento, R$ 179.990 – e a marca não revela até quando manterá esse valor.
O preço acompanhou a evolução do SUV e houve um aumento de R$ 25.000 em relação ao Tiggo 7. Nesse valor ele chega pra brigar com a versão limited do Jeep Compass, já equipado com o novo motor T270 Turbo Flex que rende até 185 cv, e que custa agora R$ 185.990.
O que é Tiggo 7 PRO?
O Tiggo 7 Pro trata-se da nova geração do Tiggo 7 e para ser adotado como tal ficou maior em tamanho, o seu design foi completamente renovado e também foi reposicionado pela marca como o modelo 5 lugares do Tiggo 8.
A grade dianteira é nova em formato octogonal e com aletas internas para conferir uma sensação tridimensional emoldurada por uma peça cromada. Os faróis são full led e estão mais afilados seguindo a tendência de design dos SUVs do mercado. O para-choque por sua vez também foi remodelado e abriga o DRL na vertical e os faróis de neblina.
Na traseira as lanternas são interligadas por uma barra em led e apresentam uma sensação que o SUV está ainda mais robusto e alto. Já as duas saídas de escapamentos cromadas integradas querem passar a sensação de esportividade.
O led presente na traseira também se repete no interior e há opção de sete opções de cores e mudança do design da cabine é significativa.
Afinal a central multimídia tem agora 10,25” e o quadro de instrumentos digital tem 12,3” – tomando praticamente toda a área atrás do volante.
O console central elevado contribui pra boa ergonomia do motorista e ele abriga uma tela digital para o comando do ar-condicionado – bem ao estilo Land Rover. Já a alavanca de câmbio do tipo joystick é inspirada nos Volvo.
O acabamento é esmerado e há peças emborrachadas ou revestidas em couro tanto no console central quanto na extensão de todo painel e nas portas. O plástico também está presente, mas não há rebarbas e tem boa textura. O volante também é completamente novo e tem base achatada e boa empunhadura.
O mesmo motor do Tiggo 8
Agora o Tiggo 7 PRO adota o mesmo motor do irmão maior, o 1.6 Turbo GDI. O propulsor é movido a gasolina, tem injeção direta, quatro cilindros, duplo comando de válvulas, com duplo variador de fase (DVVT), tanto na admissão, quanto no escape, além de ser equipado com intercooler. Esse conjunto de tecnologias proporciona 187 cv e 28 kgfm de torque.
Ele é combinado com a nova transmissão de dupla embreagem com 7 velocidades. Pudemos dirigir o SUV praticamente apenas em ambiente rodoviário, mas já foi suficiente pra constatar que seu desempenho é bem superior ao modelo anterior, com acelerações progressivas e vigorosas. O máximo de torque é entregue cedo aos 2.000 rpm conferindo segurança nas ultrapassagens e diversão ao primeiro quick down no pedal do acelerador.
Durante o test-drive foi possível verificar uma suspensão que cumpre bem o seu papel filtrando bem as imperfeições do piso e proporcionando boa estabilidade da carroceria mesmo em curvas mais acentuadas. Os freios a disco nas quatro rodas também desempenharam bem a função com frenagens precisas e rápidas.
Conteúdo tecnológico
É possível afirmar que o SUV é bem equipado inclusive com uma série de tecnologias de auxílio ao condutor, porém ele oferece funcionalidades periféricas e as principais, como o piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência e alerta de saída de faixa com correção da trajetória não estão presentes.
E esses itens podem ser encontrados tanto no rival Jeep Compass (mesmo como opcional na Limited) quanto no VW Taos.
Entre as tecnologias presentes sistemas como ATCT (alerta de trafego cruzado traseiro), que informa o motorista, ao acionar a marcha à ré, quando outro veículo está se aproximando, RCW (alarme de colisão traseira), que alerta com um aviso sonoro quando há risco eminente de colisão traseira; DOW (advertência de abertura de portas), que avisa sobre o risco de colisão ao abrir as portas; detector de ponto cego (BSD) e faróis de neblina dianteiros em LED com função de assistência em curvas, que melhora a visibilidade em manobras em até 40 Km/h.
A central também é equipada com câmera 360° e a imagem do SUV em 3D é bem nítida e funcional e chamou a atenção a luz de alerta que acende nas portas traseiras para avisar que há tráfego na lateral do veículo.
Entre os itens de conforto de série, destacam-se o teto solar panorâmico basculante de 1,13m² com opção de abertura da parte frontal; o banco do passageiro elétrico com quatro opções de ajuste, além das seis possibilidades de ajuste do banco do motorista, inclusive da região lombar; e o Comando de Climatização à Distância (CCD).
Há ainda carregador de celular wireless de carregamento rápido 15W, com função de alerta em caso de esquecimento dentro do veículo, combinado com a conexão sem fio com Apple Car Play e Android Auto – com pareamento fácil e intuitivo.
O Tiggo 7 PRO mostra uma evolução significativa e se o preço não aumentar muito, ele terá chance de competir com os rivais em pé de igualdade, mas só saberemos se ele pode superá-los com teste completo.
Ficha técnica:
Motor: 1.6, gasolina, turbo, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha; injeção direta, 187 cv a 5.500 rpm, 28 kgfm a 2.000 rpm
Câmbio: DCT, 7 marchas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (dianteira), multilink (traseira)
Direção: elétrica
Dimensões: comprimento, 450 cm; largura, 184,2 cm; altura, 170,5 cm; entre-eixos, 267 cm; peso, 1.489 kg; tanque, 51 l; porta-malas, 475 l