Como adiantado por QUATRO RODAS, a Chevrolet Montana chegará às lojas apenasem 2023. O anúncio foi feito hoje (28) pelo presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, que também confirmou o uso de novas tecnologias na caçamba e um design “inteligente”, com maior aproveitamento de espaço.
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Como ainda falta cerca de um ano para que a nova Montana seja vendida, preparamos um guia rápido com tudo que sabemos acerca da nova caminhonete, que buscará o que ninguém conseguiu até agora: superar a Fiat Toro em vendas.
Câmbio manual de seis marchas
Com espaço reservado na fábrica de São Caetano do Sul (SP), a nova picape da Chevrolet surgiu bem longe do Brasil. Em meados de agosto do ano passado, as primeiras unidades de teste da Montana vieram da China, onde a General Motors desenvolve a plataforma GEM.
É da mesma base de Onix e Tracker que será feita a picape intermediária, mas em uma variação ainda maior. As versões mais baratas terão o motor 1.2 turbo do SUV, de até 133 cv. Uma exclusividade da Montana, entretanto, será o câmbio manual de seis marchas, que promete melhorar o consumo sem encarecer demais o produto.
Além do câmbio automático também de seis marchas, versões mais caras do modelo terão motor ligeiramente maior. Segundo o site Mobiauto, se trata do 1.3 turbo de 163 cv que equipa o Onix chinês, com possibilidade de um incremento na sua potência a fim de diminuir a distância dos 185 cv da Fiat. Ao contrário da Toro, porém, a Montana não deve vir com versões 4×4 ou AWD.
Mecânica simplificada
Se tratando de um projeto para mercados emergentes, a nova Montana economizará onde for possível, sem se desprender da proposta de bons equipamentos que fez sucesso na linha Onix.
Com mais de 2,83 m entre eixos, haverá ótimo espaço interno, sempre com cabine dupla. De acordo com Chamorro, a dimensão da picape é um de seus principais atributos, e isso deve ser favorecido pela escolha do eixo de torção para a suspensão traseira, apurou a reportagem.
A tecnologia também será valorizada, com controle de cruzeiro disponível mesmo nas versões manuais, conectividade 4G, faróis full-led e estacionamento automático, entre outras comodidades. Ainda segundo Chamorro, “a caçamba vai estrear tecnologias que proporcionam inclusive maior versatilidade”. É de se supor algo como compartimentos ou alçapão na caçamba, ou mesmo um acesso entre a caçamba e a cabine, para o transporte de cargas mais compridas, e que já existem em outras picapes monobloco no exterior.
Mais do que um Tracker com caçamba
O anúncio desta segunda-feira também marcou a primeira imagem da nova Montana, que segue a generosa grade frontal prevista por QUATRO RODAS mas sem a régua sob o emblema da Chevrolet.
Flagras e fontes ajudam a adiantar o que teremos pela frente, com visual bem próximo ao do Trailblazer coreano — diferente e menor em relação ao homônimo vendido no Brasil. Por sinal, o SUV asiático utiliza a plataforma VSS-F, da qual a GEM é uma derivação simplificada.
Assim, os faróis deverão ser divididos como na Toro, com as luzes principais em posição mais baixa em relação às luzes diurnas, colocadas próximas ao capô. Espere por linhas bem marcadas e predomínio de formas mais retas, como as usadas por Onix e Tracker.
Na prática, só restará o nome: a nova Chevrolet Montana está maior será bem mais cara que a Fiat Strada, de olho no reinado da irmã mais velha de sua antiga concorrente.