Dodge Charger e Challenger têm série de despedida e opção conversível
Esportivos serão produzidos até dezembro de 2023, terão versões especiais e conversões para conversíveis
O processo de eletrificação promovido pela Dodge culminará no fim da produção da dupla Charger e Challenger. Nomes populares nas décadas de 1960 e 1970, os modelos ressurgiram no início deste milênio e fizeram sucesso ao seguirem na vanguarda do estilo norte-americano de produzir esportivos.
Pode até ser que eles retornem daqui a alguns anos com a propulsão mais adequada em vigor, mas o fato é que os modelos suplantados por parrudos motores V8 estão com os dias contados. A produção de ambos na fábrica de Brampton, Canadá, cessa em dezembro de 2023.
Para encerrar este capítulo em grande estilo, a Dodge lançou uma série de edições especiais que fazem parte da linha Last Call (Última Chamada). Além de unidades exclusivas, a novidade é composta pelo oferecimento de pinturas clássicas de carroceria e pela possibilidade de converter os modelos em conversíveis.
O processo de “descapotamento” consiste na implantação de chassis reforçados e teto com acionamento hidráulico. O serviço já está disponível e custa 26.000 dólares, o que equivale a R$ 133.000.
A Dodge também vai lançar sete séries especiais durante o ano. Nenhuma foi apresentada até o momento, mas podem ser esperados lançamentos baseados em linhas e versões de sucesso, como edições apresentadas no Sema Show.
A derradeira linha 2023 de Charger e Challenger vai trazer ainda alguns easter-eggs. Sob o capô, por exemplo, haverá frases como “Assembled em Brampton” ou “Designed in Auburn Hills”, em referência aos locais de desenvolvimento dos esportivos. Já as versões R/T exibirão o badge 345, como menção à capacidade cúbica do motor V8 5.7.
Existe uma previsão de que a Stellantis apresente um plano detalhado de lançamentos para a Dodge no último trimestre. Um híbrido do tipo plug-in é esperado ainda para este ano, enquanto um modelo 100% elétrico deve ser lançado em 2024.