O icônico e poderoso motor Hellcat, da Dodge, encerrará seu ciclo nos próximos dois anos sem deixar um sucessor. É o que disse o CEO da Dodge, Tim Kuniskis, em declaração ao site Motor Authority, no Salão do Automóvel de Los Angeles. Segundo ele, essa é a última chance de levar para casa um modelo com este motor.
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“Ainda tem dois anos para o cliente comprar um Hellcat, porque, depois disso, o motor será história”, afirmou o executivo. Kuniskis explicou que a motorização ficará disponível até o final de 2023 e que o fim se dará por conta da “perseguição” aos motores beberrões por normas de emissões. A empresa já prometeu edições especiais dos modelos, como as variantes Jailbreak.
Como se não fosse o suficiente, as notícias tristes não param por aí. O diretor afirmou ainda que os modelos atuais deixarão de ser vendidos em 2024 por conta da descontinuidade do motor. Challenger e o Charger serão substituídos por novos veículos e plataformas eletrificados. Ainda não se sabe se os novos carros manterão os nomes clássicos.
Estas mudanças fazem parte da nova estratégia chamada “Never Lift” que guiará a empresa ao longo dos próximos anos. Dentro das alterações está o desenvolvimento de um muscle elétrico, previsto para ser revelado em até cinco meses.
Além disso, há o misterioso SUV híbrido plug-in que já foi anunciado pela empresa, mas que pouco se sabe sobre até o momento. O modelo será produzido já em 2022. Os rumores afirmam que o nome poderá ser Hornet.
Por não se tratar do Durango, a previsão mais provável é que o atual SUV seja cortado junto a Charger e Challenger em 2024. Fora o híbrido, Kuniskis afirma que a Dodge lançará um modelo “significativo” ainda no final de 2021.