A Dodge revisita o passado ao ressuscitar duas versões marcantes em sua história, o Challenger T/A e o Charger Daytona. São baseados nas gerações atuais dos dois modelos, mas seguindo a proposta original de cada um, na medida do possível. A data de lançamento não poderia ser melhor: no próximo final de semana acontece o Woodward Dream Cruise, quando mais de 40 mil carros dos mais diversos tipos cruzam os 23 km da avenida Woodward, que atravessa Detroit.
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Os dois modelos seguem configuração semelhante, mas têm inspirações diferentes. O Dodge Challenger T/A foi criado em 1970 para competir na Trans-Am series, nos Estados Unidos. Com apenas 2.399 unidades, logo se tornou um dos muscle cars mais desejados de todos os tempos. Já o Dodge Charger Daytona é ainda mais antigo e raro: surgiu em 1969 com a proposta de competir na NASCAR. Teve apenas 501 unidades produzidas, mas fez bonito nas pistas.
Tomando por base suas respectivas versões R/T, os esportivos têm faróis com LEDs, capô com tomadas de ar para o coletor de admissão da versão Hellcat, com filtro de ar cônico e sistema de escape controlado eletronicamente e rodas de alumínio aro 20″ mais largas que as originais.
Com o pacote Super Track, ganham mudanças no chassi, suspensão rebaixada em 12mm, passam a ter três modos de atuação para o controle de estabilidade (podendo até mesmo ser desligado) e pneus Goodyear Eagle F1. O pacote Plus é para quem se preocupa com equipamentos de conforto, como central multimídia Uconnect com tela de 8,4″ e compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, além de bancos de couro.
Importante mesmo são os motores disponíveis: o V8 5.7 Hemi com novo mapeamento mas os mesmos 375 cv e 55,2 mkgf de torque, e o V8 6.4 Hemi de 465 cv e 65,7 mkgf de torque. O câmbio manual Tremec de seis marchas (mesmo do Viper) é padrão, mas existe como opção o automático de oito marchas TorqueFlite com modo Sport e borboletas para trocas sequenciais.