Apesar de ter sido o primeiro modelo da DS apresentado pela Citroën e já ter passado por uma reestilização há pouco menos de dois anos, o DS 3 ganha cara nova de novo. Agora, porém, a intenção é mais do que manter-se atualizado: o compacto quer afirmar que não faz mais parte da linha Citroën, mas sim da DS, que se tornou uma marca independente no Grupo PSA. Além do visual renovado, uma nova versão de alto desempenho foi apresentada.
As novidades visuais do DS 3 concentram-se na dianteira, que deixou de lado a grade que incorporava o duplo chevron da Citroën para dar lugar à uma nova interpretação da abertura já vista no novo DS 5, de formato hexagonal, acabamento cromado e que invade a área dos faróis. Por falar nos faróis, estes não mudam e permanecem com iluminação full-led. O para-choque foi redesenhado, mas manteve a característica linha vertical de leds na extremidade.
Na traseira, as mudanças são (bem) mais tímidas. O para-choque teve suas linhas revisadas e a nomenclatura da Citroën deixou de existir. Há novas cores para a carroceria e opções de desenho para as rodas. De acordo com a marca, são dez opções de personalização para teto e retrovisores, quatro tipos de tecidos para o teto da versão Cabrio, além de 78 combinações diferentes de pintura da carroceria e do teto. Visualmente, a inédita versão Performance ganha plásticos sem pintura nos para-lamas, rodas e combinações exclusivas.
O interior do compacto francês continua com os mesmos traços, mas abandonou 20 botões físicos pela introdução de uma nova central multimídia com tela de sete polegadas sensível ao toque e conectividade com a plataforma Apple CarPlay. Entre os equipamentos, há ar-condicionado digital, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, além de um sistema de frenagem de emergência autônomo, onde um radar instalado na dianteira do veículo detecta possíveis obstáculos à frente. O DS 3 Performance tem bancos de fibra de carbono revestidos em couro e alcantara.
Na Europa, o DS 3 continuará sendo oferecido com uma variedade de motorizações e possibilidade de transmissão manual, automatizada ou automática. A grande novidade fica para a versão Performance, equipada com o motor 1.6 THP recalibrado para produzir 211 cv de potência e 30,5 mkgf de torque. Sistema de freios de alta performance, escape duplo, suspensão 15 mm mais baixa e diferencial de deslizamento limitado também são oferecidos para a configuração esportiva. Para o Brasil, mesmo ainda sem data estimada de chegada, o novo DS 3 deverá permanecer com a atual configuração 1.6 THP de 165 cv e 24,5 mkgf de torque, auxiliado pela transmissão manual de seis velocidades. A vinda da versão Performance é incerta.