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Embate: peças originais ou de segunda mão?

Entenda a importância de investir em peças originais para aumentar a longevidade do seu veículo

Por Abril Branded Content
Atualizado em 5 dez 2017, 18h47 - Publicado em 5 dez 2017, 12h27
 (Lorado/Getty Images)
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Fazer a manutenção do carro sempre traz à tona uma dúvida corriqueira aos proprietários: qual peça é melhor de se investir, as originais ou as de segunda mão? Em algumas situações, a tentação de substituir um item legítimo para conquistar alguma economia ao final do processo pode ser grande. O que muitos não sabem, porém, é que a troca pode comprometer o funcionamento, manutenção e qualidade do veículo desde o curto até o longo prazo. Mas como saber quando a peça original se faz indispensável? Existem casos em que os itens legítimos podem ser trocados por outros? Como identificar que o produto não tem qualidade?

Para esclarecer esses pontos e ajudar a identificar possíveis adversidades, pedimos algumas dicas ao especialista Roberto Bortolussi, do departamento de engenharia mecânica do Centro Universitário FEI. Confira a seguir:

1. Quando a concessionária é indispensável

É sempre aconselhável levar o veículo à concessionária. Porém, existem duas situações em que fazer a manutenção do carro no local se torna indispensável. Uma delas é durante a garantia de fábrica do veículo. Levá-lo para outro tipo de estabelecimento pode colocar tudo a perder. A segunda situação é quando o veículo está com algum problema que exige atualização de software. “Dependendo do caso, somente a concessionária tem os softwares originais para fazer atualização dos veículos”, diz Bortolussi.

2. Solicite de volta as peças antigas

Outra recomendação bem prática é pedir para levar as caixas das peças novas e também as peças que foram substituídas no veículo. “Quando for trocar disco de embreagem e rolamento, diga que quer levar as peças antigas e também as embalagens das novas”, indica ele. Assim, a segurança de que as peças são originais é maior.

3. Peças recondicionadas não têm garantia

Não é recomendável usar peças recondicionadas – ou de segunda mão – em seu veículo. Porém, pode ser cogitado em casos bem específicos. Segundo o especialista, isso é negociável com peças caras que não geram riscos de segurança, como, por exemplo, o compressor do ar-condicionado. “É importante lembrar, no entanto, que a peça recondicionada não tem garantia alguma”, afirma ele. “Pode durar seis meses ou duas semanas.”

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4. Todo o cuidado com peças de segurança

Jamais, em hipótese alguma, você deve aceitar uma negociação como essa quando se trata de peças de segurança. O alerta vale especialmente para peças do sistema de freio e suspensão, por exemplo.

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