Dezesseis anos após ser lançada no Brasil, a Courier já não é mais produzida, embora unidades remanescentes ainda estejam à venda. A veterana picape chegou ao mercado brasileiro em 1997 substituindo a Pampa. Baseada no antigo Fiesta (que em seus últimos anos de vida ganhou o sobrenome Street), o utilitário concorria com a segunda geração da VW Saveiro, Fiat Fiorino e Chevrolet Corsa Pick-Up.
Desde meados de fevereiro a linha de montagem da Courier em São Bernardo do Campo (SP) começou a ser desativada para ceder lugar à produção do novo Fiesta hatch nacional – até então importado do México. Nos últimos meses, a Courier se manteve na penúltima posição no ranking de vendas de picapes. Apenas a Peugeot Hoggar vende menos que o modelo da Ford – apesar de a franco-brasileira continuar em linha.
Em 2000, a Courier sofreu sua primeira (e única) reestilização, ganhando a nova frente então adotada no Fiesta. Os antigos motores 1.3 Endura, de 60 cv, e 1.4 16V Zetec, com 88 cv, foram trocados pelo 1.6 Zetec RoCam, de 95 cv. Em 2007, foi realizada a última atualização na Courier: a adoção da tecnologia flexível, que elevou a potência para até 107 cv com etanol.
O lançamento do então novo Fiesta, em 2002, e do EcoSport, em 2007, alimentou as esperanças dos fãs do surgimento de uma nova Courier, o que não aconteceu. Executivos da marca, por ora, descartam uma substituta. As atenções da montadora estão voltados para outros segmentos, como a categoria dos SUVs, e para a renovação do Ka.