Frankfurt: novo Volkswagen Tiguan só vem ao Brasil em 2017
SUV tem características mais esportivas e valoriza os itens de segurança
Os dados e as fotos oficiais do novo Volkswagen Tiguan foram mostradas na segunda-feira, mas foi nessa terça-feira (15) que surgiram informações a respeito da venda do modelo no Brasil. Falando à reportagem de QUATRO RODAS, fontes da montadora alemã avisaram que o SUV será comercializado por aqui, mas sua chegada deve ocorrer apenas em 2017. Ele virá importado do México, como já ocorre com vários modelos da marca.
O utilitário esportivo foi totalmente reformulado para o Salão de Frankfurt. Além das mudanças de design, o modelo está bem mais tecnológico, a começar pela plataforma modular MQB – é o primeiro SUV da companhia a ser desenvolvido com esta versátil arquitetura.
Esse é um dos fatores determinantes na redução de peso do novo Tiguan na comparação com sua geração anterior – ele emagreceu 50 kg. E isso ocorreu mesmo com a mudança das dimensões do modelo, que está mais longo (4,48 metros, o que representa 6 centímetros a mais), mais largo (1,84m, ou seja, aumento de 6cm) e mais baixo em relação ao solo (1,63m, uma redução de 3,3cm). Essas mudanças favorecem uma condução mais esportiva, assim como a redução do coeficiente de arrasto para 0,31, depois de muitos testes em túneis de vento.
O visual também foi bastante mexido, a começar pela dianteira. O para-choque agora tem entradas de ar bem mais pronunciadas, com luzes de neblina reestilizadas – sai o formato redondo, entra o de trapézio retângulo invertido. Os faróis também têm menos curvas, com as luzes diurnas de LED mudando de posição. Já a grade frontal está um pouco mais grossa. Quando se olha de perfil, a linha lateral está mais alta, aumentando a sensação de robustez. Já as lanternas passam a ter formato de um discreto “L”, ficando claro também o novo formato da tampa do porta-malas.
Muitas mudanças também foram feitas no interior do Tiguan. O painel central, por exemplo, tem visual mais limpo: as saídas de ventilação deixaram de lado o formato arredondado, o sistema multimídia tem tela de cinco polegadas (como opcional, está disponível um dispositivo com tela de oito polegadas), os controles de ar-condicionado estão mais baixos, entre outras alterações. Já o espaço da cabine é 2,5cm maior do que o disponível em seu antecessor, com direito a quase 3cm a mais de espaço para as pernas no banco traseiro.
Mesmo com todas essas novidades, é provável que as mudanças mais marcantes estejam na parte de segurança. Agora, o Tiguan conta com um sistema de capô ativo, acionado automaticamente caso seja detectado um atropelamento. O capô é projetado para cima, de modo que a pessoa pouse no teto do carro, reduzindo o impacto e, principalmente, a chance de lesão craniana. Outros itens de destaque são o sistema de frenagem pós-colisão, frenagem de emergência, monitoramento de pedestres, assistente de manutenção de faixa, controle de cruzeiro adaptativo e sete airbags.
Falando sobre as opções de motorização do renovado SUV, há grande variedade disponível. Quatro delas são de bloco movidos a gasolina, oferecendo entre 125 e 220 cavalos de potência. Também são oferecidos quatro motores movidos a diesel, desenvolvendo entre 115 e 240 cv. Por padrão, o Tiguan tem tração dianteira, mas o sistema 4MOTION de tração integral vem como opcional em algumas versões e como item de série nas opções de topo.
A novidade fica por conta de uma versão híbrida plug-in conceitual (inédita para modelos da Volkswagen), a GTE. Ela ainda não será lançada, mas seu protótipo tem características como motorização de 218 cv, autonomia de 50 quilômetros no modo exclusivamente elétrico, média de consumo de combustível de 52,6 km/l, autonomia de até 1000 km e baixa emissão de CO2: 42 g/km.
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