CEO da Tesla, Elon Musk torna-se o homem mais rico do mundo
Com alta das ações da Tesla, fortuna do empresário ultrapassa os 188 bilhões de dólares
Com uma aposta na sustentabilidade e no desenvolvimento tecnológico, Elon Musk, fundador e CEO da Tesla e da Space-X, se tornou o homem mais rico do mundo.
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Segundo o site estadunidense CNBC, a alta nas ações da Tesla em 7 de janeiro, que chegou a superar os 6% durante o pregão, foi o principal responsável pelo feito. Musk possui cerca de 20% das ações da fabricante de veículos elétricos, que têm um valor de mercado próximo aos U$ 763 bilhões.
Com esse aumento, o CEO da Tesla soma a fortuna de U$ 188,5 bilhões e supera em cerca de U$1,5 bilhão o patrimônio de Jeff Bezos, da Amazon, que não deixava a primeira colocação do Bloomberg Billionaires Index desde 2017. Mas como boa parte da fortuna dos mais ricos está atrelada ao valor das ações das empresas que eles comandam, essa lista pode mudar rapidamente.
Elon Musk respondeu à notícia em seu Twitter com um simplório “Que estranho! Bom… de volta ao trabalho” e fixou um tweet de 2018 onde diz: “Cerca de metade do meu dinheiro é para ajudar a resolver problemas na Terra. A outra metade é para ajudar a estabelecer uma cidade autossuficiente em Marte para assegurar a continuidade da vida (de todas as espécies) caso a Terra seja atingida por um meteoro, como aconteceu com os dinossauros, ou aconteça uma Terceira Guerra Mundial e nos destruamos”.
A ascensão meteórica do bilionário já é descrita na mídia internacional como “a criação de riqueza mais rápida da história”. O empresário começou o ano de 2020 com “apenas” 27 bilhões e as ações da Tesla eram negociadas por cerca de U0.
O patrimônio de Musk foi acrescido em U$ 161 bilhões e, hoje, o valor de cada ação supera U$ 800.
Se somarmos os ganhos do bilionário nos últimos 12 meses, temos um resultado espantador: Elon Musk somou mais capital em um ano do que toda a fortuna do atual terceiro homem mais rico do mundo, Bill Gates (U2 bilhões).
Os resultados da Tesla são impressionantes para uma empresa que, há pouco tempo atrás, povoava os noticiários econômicos do mundo por ter dado um prejuízo de cerca de U$1,1 bilhão no primeiro semestre de 2019.
Mesmo que com um alto valor de mercado, a Tesla ainda não consegue atender à demanda de veículos e apresenta números muito inferiores aos de outras fabricantes.
Enquanto a Toyota e Volkswagen dominaram o ranking de vendas do primeiro semestre de 2020 com, respectivamente, 4,02 milhões e 3,69 milhões de unidades, a Tesla ainda tenta bater os 500.000 veículos entregues por ano.
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