Governo da Argentina faz apelo para população não “tunar” mais seus carros
Ministério dos Transportes local emitiu comunicado explicando riscos causados pelas modificações e pedindo cooperação dos motoristas
![golf_gti_rs_concept_7201](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/05/golf_gti_rs_concept_7201-e1594143195136.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
O Ministério dos Transportes da Argentina emitiu esta semana um manifesto contrário ao chamado “tuning”, prática que consiste em modificações veiculares para fins estéticos ou para aumento da performance.
A carta assinada por um conjunto de autoridades locais e até por um piloto profissional explica detalhadamente os riscos que cada modificação pode trazer.
Entre as alterações consideradas perigosas estão a troca de pneus e rodas, redução da altura do veículo, troca do sistema de escape e modificação dos faróis.
![Tunning Argentina](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/07/TUNING2-e1594143349510.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Os riscos elencados vão desde a perda de capacidade de frenagem e maior possibilidade de aquaplanagem, até aumento da emissão de gases poluentes e colapso do sistema elétrico do carro.
No Brasil, a prática de tuning é permitida desde que sejam obedecidas uma série de regras definidas pela Resolução 292 do Contran para customização de veículos.
![Golfs tunados](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/121207_golf_06-e1594143523151.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
De acordo com a legislação, a potência do motor, por exemplo, pode ser aumentada em até 10%, no máximo.
Também não é permitido que sejam alterados os freios originais do veículo e qualquer mudança na pintura que cubra mais de 50% da carroceria deve constar do documento do carro.
De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, alterar as características originais do veículo irregularmente é infração gravíssima, implicando portanto sete pontos na CNH, além de multa de R$ 195,23 e apreensão do veículo até sua regularização.
Além disso, na maioria dos casos, as peças que forem adicionadas ficam fora da cobertura por empresas de seguro e o veículo perde sua garantia de fábrica.
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da nova edição de quatro rodas? clique aqui e tenha o acesso digital.
![Capa edição 734](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/05/capa_734-e1594143835304.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)