As guerras parecem longe de acabar, e a indústria bélica acompanha essa tendência trazendo o que há de mais tecnológico para o combate. A Hyundai em suas várias divisões, por exemplo, fabrica de carros a produtos químicos, e anunciou seu mais novo tanque de guerra.
O conceito pertence à subsidiária Hyundai Rotem, que já produz tanques operacionais como o K2, usado por países da Otan. O novo modelo, ainda sem nome, deve mudar um pouco até ser lançado de fato, mas suas principais características já estão dadas.
A principal delas é a ausência de ocupantes: o carro de combate é controlado remotamente, evitando baixas que, além da questão humana em si, geram dificuldades aos exércitos, que levam tempo para treinar operadores. Também há automação para detectar inimigos e tomar medidas evasivas por conta própria.
O design angulado teve participação do braço automotivo da Hyundai e segue a lógica dos aviões de caça, com linhas pensadas para minimizar a assinatura de radar nas telas inimigas. Os padrões em colmeia na blindagem correspondem a explosivos que estouram para fora quando um projétil se aproxima, minimizando o impacto.
A Hyundai Rotem não divulgou detalhes do motor do tanque, mas garantiu que ele é bem mais silencioso do que o normal — permitindo especular que esse seja um veículo elétrico. É certeza, porém, o drone embutido que decola durante as batalhas, fazendo reconhecimento avançado do terreno.
Outros detalhes incluem o uso de inteligência artificial na mira e operação das armas e um canhão de 130 mm com alma lisa (ausência de ranhuras na parte interna, permitindo tiros mais rápidos). Ainda não há data para que o novo carro de combate entre em operação.