A Hyundai se juntou ao clube das fabricantes que estão abandonando os motores de combustão interna. Mais do que isso, segundo a agência Reuters, a marca estaria planejando para breve cortes nos modelos a combustão para liberar fundos, permitindo assim investir no desenvolvimento de motores elétricos, baterias e células de hidrogênio.
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Com isso, o grupo Hyundai, que engloba também a Gênesis e a Kia, pretende reduzir pela metade o número de modelos movidos a combustíveis fósseis. De acordo com uma das fontes da agência de notícias, a estratégia foi aprovada em maio pela administração da empresa.
Até 2025, o objetivo da coreana é vender cerca de um milhão de veículos elétricos por ano para obter 10% de participação no mercado global de elétricos. Já para 2040, a meta é a eletrificação completa de sua frota. A Hyundai não tem (e nunca teve) carros híbridos ou elétricos sendo vendidos no Brasil.
Há pouco tempo, a Hyundai já havia informado uma redução, de 21 para 14, no número de modelos a combustão vendidos na China até o final deste ano. O país asiático, assim como a Europa, estão aumentando a rigidez das suas leis quanto à emissão de gases poluentes por automóveis, o que está levando os grandes grupos automotivos a aumentarem os investimentos em soluções sustentáveis.
Segundo a Reuters, a empresa vai concluir a elaboração da sua estratégia de eletrificação nos próximos seis meses.
Montadoras como GM, Jaguar e marcas do grupo VW, como Audi, Porsche e Lamborghini, já anunciaram planos semelhantes de eletrificação. Volvo e a divisão europeia da Ford disseram que vão acabar com os motores à combustão até 2030. O CEO da Stellantis já anunciou que pretende ter apenas veículos híbridos e elétricos até 2025.
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