O atual Volkswagen Jetta foi apresentado em 2010 e já vive o fim de seu ciclo. Mas a nova geração do sedã médio está pronta, como revelam imagens que circulam nas redes sociais. O início da produção está marcado para dezembro.
O que se vê é um Jetta com linhas mais arrojadas. Não parece um Voyage grande, nem um Passat menor.
A dianteira, com grade em forma de trapézio integrada aos faróis, remete ao novo T-ROC (SUV médio da marca). Por enquanto foi visto apenas em flagras.
No para-choque, tomadas de ar e nichos dos faróis de neblina remetem ao novo Polo. Esses são os traços que marcarão a nova identidade visual da marca.
Já o forte vinco lateral, que começa nos para-lamas dianteiros a acaba nas lanternas, também é visto nos novos Polo e Tiguan.
A propósito, as lanternas traseiras avançam ainda mais sobre a tampa do porta-malas. Se antes elas já definiam a régua acima da placa, agora vai ainda mais além com um prolongamento.
Mas trata-se de uma nova geração, também com plataforma nova. O sedã troca a base PQ35 pela MQB (mesma de Golf, A3 e do novo Tiguan), modular e mais moderna. Por isso este novo Jetta também terá dimensões maiores.
A mecânica, porém, será mantida praticamente como está. O 1.4 TSI deverá permanecer nas versões de entrada, combinado aos câmbios manual e automático de seis marchas.
Mas o 2.0 TSI será o mesmo dos novos Tiguan e Audi A4, com 190 cv e robustos 30,5 mkgf entre 1.600 e 3.940 rpm, sempre combinado ao câmbio automático de oito marchas. Ou seja: adeus DSG.
A produção do novo Volkswagen Jetta começa em dezembro na fábrica de Puebla, no México. A data foi divulgada em maio na conferência anual da fabricante – onde também confirmaram o Virtus, sedã do Polo, para o Brasil.
Em entrevista recente ao site Automotive Business, o presidente da Volkswagen no Brasil e América do Sul, David Powels, confirmou o lançamento do novo Jetta no Brasil em 2018.
“Com os lançamentos que vamos fazer já a partir de novembro, quando chega o novo Polo, logo depois com o Virtus e (os importados) Tiguan de sete lugares e novo Jetta, temos condições de voltar ao segundo lugar em 2018”, disse o executivo.
A declaração também descarta a fabricação nacional do Jetta. O sedã chegou a ser montado na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) entre meados de 2015 e o fim de 2016.