De olho na competitividade, a JAC Motors reduziu o preço de toda a sua linha. As variações foram de 3% a 9% e, de acordo com a montadora, dois motivos principais levaram às reduções: a variação cambial do dólar nos últimos meses e uma renegociação com a matriz da JAC Motors.
“O mercado chinês está extremamente aquecido para a venda de carros 100% elétricos, o que permitiu à JAC Motors aumentar a produção e a economia de escala, o que garante uma redução nos preços de importação. E são esses percentuais que estamos repassando nos preços finais dos carros, acrescidos da queda no dólar”, explicou Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil.
O principal beneficiado nisso tudo foi o JAC E-JS1, que recebe nova redução em pouco mais de um mês. Logo quando o BYD Dolphin foi lançado, por R$ 149.800, a chinesa se apressou para reposicionar seu compacto, diminuindo seu preço para R$ 139.900, garantindo a coroa de elétrico mais barato do Brasil.
Mas isso durou pouco. Alguns dias depois, a Caoa Chery derrubou o preço do iCar também por duas vezes seguidas e, agora, o modelo parte dos R$ 119.990. O E-JS1, com a nova redução, ficou R$ 4.000 mais barato e parte dos R$ 135.900 – o que não foi suficiente para tomar do iCar o título de elétrico mais barato do país.
Sua versão aventureira, EXT, foi dos R$ 159.900 para R$ 150.900. Já o E-JS1 City Cargo, sua contraparte utilitária, é vendida por R$ 145.900.
Além da família E-JS1, a JAC também promoveu reduções para seus outros elétricos. O SUV E-JS4, custava R$ 242.900 e, agora, parte dos R$ 229.900. O sedã E-J7 foi de R$ 255.900 para R$ 234.900, à espera do rival da BYD, o Seal.
Por fim, a única picape elétrica do Brasil, a iEV330P, custava R$ 369.900. Com as reduções, agora o modelo parte de R$ 334.900.