Jeep Commander tem novos pedidos suspensos e espera chega a sete meses
A paralisação nos pedidos precisou ser feita, segundo a empresa, para uma adequação no fluxo da cadeia de fornecimento; retomada já tem data para acontecer
Após uma estreia com sucessivos reajustes de preços, o Jeep Commander teve seus pedidos temporariamente suspensos, segundo um aviso em destaque no configurador do modelo. A Jeep confirma a paralisação, mas garante já ter uma data para a retomada das vendas.
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De acordo com nota enviada à QUATRO RODAS, a marca diz que a interrupção temporária da comercialização do modelo foi feita “com o intuito de adequar o fluxo da cadeia de fornecimento”. Ou seja, além de uma alta demanda pelo SUV, a escassez global de componentes mostra que ainda afeta a indústria, fazendo necessárias tais adequações. A previsão é que os pedidos sejam retomados no dia 3 de fevereiro.
Ainda segundo a fabricante, a fila de espera pelo modelo pode variar de quatro a sete meses, dependendo da versão escolhida pelo comprador. A Jeep ressalta, porém, que a suspensão dos pedidos não afeta os volumes de produção já programados, ou seja, os clientes com pedidos anteriores à paralisação terão honrados os prazos de entrega estipulados no momento da compra do veículo.
De agosto, quando foi lançado, até dezembro, o Commander emplacou 3.715 unidades, segundo a Fenabrave. Considerando apenas o mês de dezembro, o SUV ultrapassou as vendas do Caoa Chery Tiggo 8, seu principal concorrente até o momento. Foram 2.185 para o Jeep e 1.272 para o Caoa Chery.
Veja a nota enviada pela Jeep na íntegra:
“A suspensão de pedidos do Commander vai até 3 de fevereiro de 2022. O sucesso de vendas do modelo, o mais sofisticado da marca já produzido no país, foi muito acima do esperado. Prezando pelo respeito e satisfação de seus clientes, a Jeep definiu essa interrupção temporária da comercialização do modelo com o intuito de adequar o fluxo da cadeia de fornecimento, assegurando que os prazos prometidos serão efetivamente cumpridos.
Lançado no final de agosto, o Commander atingiu a liderança do segmento de D-SUVs já em dezembro, com mais de 70% de vantagem para o segundo colocado. Dessa forma, os prazos de entrega atualmente são, em média, de quatro a sete meses (a depender da versão). Vale dizer que essa suspensão com prazo determinado não reflete em diminuição dos volumes já programados de produção, que seguem confirmados, conforme programação inicial. Assim, os clientes com pedidos anteriores a esse período serão atendidos de acordo com os prazos já prometidos no momento da aquisição do veículo.”