Coube aos Jeep Compass e Renegade o título de primeiros híbridos da história da marca. E a estreia foi em grande estilo.
Nas versões topo de linha os SUVs plug-in podem ter 240 cv de potência combinada. É mais do que os 230 cv gerados por um Volkswagen Golf GTI.
Segundo a FCA, o Renegade nesta configuração pode acelerar de 0 a 100 km/h em excelentes 7 segundos, mesmo dado de fábrica do próprio Golf GTI.
Entretanto, no teste de QUATRO RODAS, a versão esportiva do hatch médio da Volkswagen alcançou índice um pouco menos, 6,7 segundos.
O Renegade também dispõe de uma versão intermediária com potência combinada de 190 cv.
Todas as opções contam com um motor a combustão 1.3 turbo da família Firefly que estreou com o Renegade na Europa.
A bateria dos modelos pode ser recarregada na tomada (o tempo necessário para isso não foi informado) e oferece uma autonomia de até 50 km, podendo chegar a 130 km/h sem acionar o motor a combustão.
O motor elétrico fica posicionado no eixo traseiro, permitindo a tração integral sem a necessidade de cardã e diferenciais extras.
O visual da dupla é idêntico ao das versões convencionais, à exceção dos logotipos da versão e do bocal extra no para-lama esquerdo para conectar o cabo de recarga.
Por dentro, o console central recebeu comandos extras para controlar os modos de condução e tração, enquanto o painel de instrumentos ganhou novos grafismos para mostrar nível de carga e divisão de força entre os motores.
Aqui não tem bateria, mas tem turbo
Questionada, a FCA Brasil afirmou que não há nenhuma chance de Compass e Renegade híbridos plug-in serem oferecidos na América Latina em curto prazo.
A marca afirmou que o foco da empresa na região é o uso do etanol. A empresa, inclusive, citou o uso do turbo como uma alternativa à hibridização.
É esperado que Compass e Renegade (e, posteriormente, Toro, Argo e Cronos) passem a adotar o motor Firefly turbo nos próximos dois anos.