O preço dos carros eletrificado segue despencando no Brasil, e agora foi a vez da Kia entrar na onda. A marca sul-coreana anunciou a chegada do Kia Niro EX ao país; o SUV médio perde alguns equipamentos mas mantém a mecânica híbrida e grande partes das virtudes elogiadas em nosso teste, além de custar R$ 199.990.
Entre os itens que não estão disponíveis na versão básica, se destacam o teto solar panorâmico, luzes internas e faróis de led (que dão lugar aos halógenos) e seletor rotativo de marcha. Os recursos de automação veicular também foram simplificados, sem oferta de assistente ativo de prevenção de colisão traseira em tráfego cruzado, por ponto cego e colisão frontal (incluindo conversão em cruzamentos).
Também não piloto automático adaptativo (só o convencional), carregador de celular por indução e sensores de estacionamento dianteiro. Renúncias que ajudam a explicar a diferença de preço para o Niro SX Prestige, topo de linha, que está em promoção e sai por R$ 229.990.
Não muda entretanto, a união do motor 1.6 aspirado ao motor elétrico, totalizando 141 cv e 27,0 kgfm. O SUV é só um pouco mais potente que o Fiat Pulse 1.0 turbo, mas tem torque de Jeep Compass 1.3 turbinado. Isso ocorre por conta do motor elétrico, que favorece bastante o torque; principalmente nas acelerações urbanas, o carro tem agilidade bem superior à de um modelo convencional.
Indo de 0 a 100 km/h em 11,5 s, entretanto, o Niro se destaca muito mais pelo consumo. Em nossos testes, foram impressionantes 21,7 km/l de gasolina na cidade e 220,2 km/l na estrada. Por ser um híbrido convencional, o carregamento da bateria é feito apenas pela frenagem regenerativa.
Na parte de tecnologia o Niro EX traz multimídia de 10,25” polegadas, com Apple Carplay e Android Auto sem fio. O quadro de instrumentos também é digital e o condutor estacionada amparado pela câmera de ré.
Além da garantia de 5 anos ou 100.000 km para o Niro, a Kia enfatizou que a bateria do SUV tem cobertura maior: são 8 anos ou 160.000 km para os componentes do sistema de alta tensão. A marca também afirma que as emissões de carbono correspondentes a esses 160.000 km serão compensados com créditos de carbono gerados na Amazônia.